O atacante Thiago Galhardo foi liberado pelo Fortaleza para cuidar da saúde mental. O clube oficializou o afastamento do jogador, que pediu licença depois do ataque ao ônibus do Leão por torcedores do Sport.
CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz revelou que o atacante já vinha sofrendo com problemas de saúde mental antes do episódio de violência. O dirigente afirmou que o ataque com bombas e pedras ao ônibus foi o ‘estopim’.
Ele procurou o Vojvoda na sexta-feira [antes do ataque ao ônibus], depois do treino, conversaram no gramado mesmo alguns minutos. No sábado, logo após o treino aberto, fomos conversar. Ele expôs as dificuldades que estava tendo. Antes mesmo do episódio de quarta-feira, ele disse que já vinha com alguns sintomas de depressão, de esgotamento mental, mas que o episódio de quarta-feira foi o estopim para que ele pedisse esse período para cuidar da saúde mental dele", explicou Paz, em entrevista ao ‘ge’.
A gente entendeu de imediato, é um ser humano. Ele fica afastado dos treinamentos, a princípio, até domingo. Não está em Fortaleza, está com a família, fazendo tratamento. E a gente tem que entender o lado humano, o que aconteceu foi muito grave - Marcelo Paz.
Galhardo se pronuncia
Nas redes sociais, Galhardo desabafou e disse que todas as pessoas que estavam no ônibus sofreram traumas psicológicos.
Ele explicou que está sofrendo com crises de pânico e pediu punição aos responsáveis pelo ataque.
“Me encontro de uma maneira interna na qual nunca me vi antes. Não importa aqui especificar o diagnóstico que o médico colocou no meu atestado, mas o fato é que estou angustiado, me sentindo profundamente abalado e com momentos de crises de pânico que não desejo para ninguém! Quem sente ou já sentiu isso vai entender bem do que estou falando”, afirmou o atacante.