A Copa Libertadores está afunilando, e muitos times já ficaram pelo caminho. Nas equipes que restaram, há uma característica em comum: a grande maioria é comandada por estrangeiros.
Dos oito times ainda vivos na competição, apenas Flamengo, com Dorival Junior, Athletico Paranaense, com Felipão, e Estudiantes, da Argentina, com Ricardo Zielinski, possuem treinadores da mesma nacionalidade que suas equipes.
A maioria dos treinadores estrangeiros vem de Portugal: Abel Ferreira, bicampeão pelo Palmeiras, Vitor Pereira, do Corinthians, e Pedro Caixinha, do Talleres, da Argentina. Completam a lista o argentino António "Turco" Mohamed, do Atlético Mineiro, e o uruguaio Cacique Medina, que comanda o Vélez Sarzfield, da Argentina.
A competição se iniciou com 14 dos 38 treinadores estrangeiros, alguns deles como Paulo Sousa, ex-Flamengo, caíram pelo caminho com demissões. Outros, como o espanhol Ismael Rescalvo, do Emelec, foram eliminados da Copa.
Vale lembrar que cinco dos seis times brasileiros classificados da fase de grupos eram comandados por técnicos estrangeiros, já que Dorival Jr. ainda não estava no Flamengo, na época sob a batuta de Sousa.
Com o sucesso de Abel Ferreira e agora outros estrangeiros como Vojvoda e Vitor Pereira, a tendência é que esse número seja cada vez maior na competição.
Alguns deles ficarão pelo caminho, caso de Abel Ferreira ou Mohamed, que vão se enfrentar nas quartas de final, mas há também a garantia de que um deles chegue à semifinal. Pelos resultados, a tendência é que a busca por estrangeiros chegue para ficar.