STF marca sessão de emergência para decidir sobre Copa América no Brasil

Supremo vai analisar na próxima quinta, 10, disputa da competição no país

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima quinta-feira, 10, a sessão extraordinária para decidir sobre a realização ou não da Copa América no Brasil.

O presidente da corte, Luiz Fux, marcou o julgamento a pedido da relatora Cármen Lúcia. Os ministros vão depositar os votos no plenário virtual, e terão até o fim da noite de quinta para concluir a análise do caso. Os ministros terão um dia para darem os votos no sistema online do STF.

Os dois processos foram entregues ao STF logo depois do anúncio da Conmebol sobre a disputa da competição no Brasil.

Em despacho, Carmen Lúcia justificou a urgência do pedido da sessão extraordinária por causa do prazo curto até a abertura da competição. O primeiro jogo está marcado para o próximo domingo, 13, com o confronto entre a Seleção Brasileira e a Venezuela, às 18h, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A Copa América seria disputada na Colômbia e na Argentina, mas os dois países desistiram de sediar a competição.

Primeiro foi a Colômbia, por causa dos protestos no país. Depois a Argentina, que enfrenta um agravamento da pandemia de Covid-19.

Depois das desistências, a Conmebol pediu, e CBF e governo brasileiro aceitaram sediar o torneio, apesar de o país ainda sofrer com a pandemia e registrar mais de mil mortes por dia por causa do coronavírus.

Apesar da incerteza inicial, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a realização da Copa América ainda na semana passada após conversas com o mandatário da CBF, Rogério Caboclo. Internamente, porém, a entidade já enfrentava uma crise.

Os jogadores da Seleção, concentrados para jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo, se posicionaram contra a disputa da competição. Em seguida, no domingo, 6, Caboclo foi afastado pelo Conselho de Ética da CBF por causa de denúncias de assédio sexual e moral a uma funcionária da entidade, em caso revelado pelo "GE.com".

Na segunda, 7, os jogadores decidiram disputar a Copa América. E Tite, que chegou a ser ameaçado de demissão e virou alvo de ataques de setores bolsonaristas, foi mantido no cargo.

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