Senado convoca Wilton Pereira, Seneme e presidente da CBF para falar sobre VAR

Nomes foram chamados após erro da arbitragem em Corinthians x Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro

Da redação

CBF convoca Wilton Pereira e membros da CBF para debater o VAR
Cesar Greco/Palmeiras

A Comissão de Esportes do Senado aprovou uma audiência pública para falar sobre o VAR do futebol brasileiro. 

Em requerimento publicado na última terça-feira (19), o Senado convoca Ednaldo Rodrigues (presidente da CBF), Wilson Luiz Seneme (presidente da Comissão de Arbitragem), Bruno Arleu Araújo (árbitro),Wilton Pereira Sampaio (árbitro) e os presidentes de Grêmio e Goiás, Alberto Guerra e Paulo Rogério Pinheiro, respectivamente, para debater o assunto.

O texto do senador Jorge Kajuru (PSB - GO) cita dois jogos como justificativa para a oitiva dos nomes acima. Corinthians 4 x 4 Grêmio, na última segunda, em que o Tricolor teve um pênalti claro não marcado, e Santos 4 x 3 Goiás, em julho, vencido pelo Peixe após a marcação de uma penalidade polêmica. 

De acordo com o requerimento, "é imprescindível que a sociedade brasileira e o Congresso Nacional tenha conhecimento das medidas que estão sendo adotadas pela CBF para prevenir e punir esses episódios [erros de arbitragem] que assolam o futebol brasileiro".

O texto também diz que os erros colocam os árbitros no protagonismo e prejudicam a imagem do futebol brasileiro.

A ineficiência da arbitragem da CBF está fazendo com que os árbitros sejam os protagonistas dos jogos, e os técnicos, jogadores e torcedores são os que mais sofrem com isso, bem como a reputação e a credibilidade do futebol brasileiro - requerimento de Jorge Kajuru.

Existe um projeto de lei de 2019 que pretende instituir o “Programa de Transparência dos Árbitros Assistentes de Vídeos e dos Áudios no futebol brasileiro”, O projeto sugere que haja a obrigatoriedade de que os vídeos e áudios dos árbitros com a equipe de VAR sejam disponibilizados aos veículos que estejam transmitindo as partidas de futebol.

É preciso, no entanto, analisar a constitucionalidade da ideia, já que as competições são organizadas por instituição privada e, em tese, não caberia ao Estado legislar sobre o tema.

Além disso, o requerimento do Senado cita recentes “casos de manipulação de resultados em decorrência da atuação de árbitros, que foi literalmente ‘comprada’ por apostadores”.

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