Fábio Carille minimizou os protestos da torcida após o empate por 1 a 1 do Santos com o Novorizontino, nesta segunda-feira (23). O técnico disse entender a reação da torcida, que o xingou e vaiou o time na Vila Viva Sorte.
"A vaia no final do jogo eu acho válida. O que mudou dos últimos jogos é que, durante o jogo, estão apoiando. A gente tem que trazer o estádio a nosso favor. Há alguns jogos estava ruim, estava passando para dentro de campo, muito sem paciência. Então, no final do jogo, se vaiou, com o empate dentro de casa, é normal. Mas durante o jogo estão apoiando, está diferente", disse Carille.
Em seguida, o técnico foi requisitado para avaliar o seu trabalho depois de 28 rodadas da Série B. O Santos é o vice-líder da competição, com 50 pontos.
Na visão de Carille, o trabalho “é bom e claro”, porque, caso contrário, ele já teria sido demitido.
“Considero um trabalho bom, mas sempre buscando melhorar. Se meu trabalho não fosse bom, não fosse tão claro, eu não estaria mais aqui como técnico. A diretoria acompanha, olha, vê, e em 95% dos jogos aconteceu o que a gente planejou e treinou. Se não fosse um trabalho tão claro com os jogadores, se não fosse legal, eles já teriam me mandado embora. Muito ciente dessa situação”, disse.
Otero, que também participou da entrevista depois do jogo, descartou que tenha pressão em cima dos jogadores diante de jogos na Vila nesta Série B.
“O Santos é um time gigantesco, a camisa pesa, obviamente. Mas não para a gente, a gente é privilegiado por vestir essa camisa. A gente se cobra bastante por estar na segunda colocação, sabendo do peso da história do Santos. Mas os times também se preparam para jogar contra nós, então temos que continuar treinando bastante para conseguir os resultados”, afirmou o meia, autor do gol do Peixe nesta segunda.
Com o 1 a 1 desta segunda, o Novorizontino segue líder da Série B, com 51 pontos, enquanto o Santos é o vice-líder, com 50.
O Santos agora enfrenta o Operário no próximo sábado (28), enquanto o Novorizontino joga contra a Ponte Preta na segunda (30).