Destituído do cargo de presidente da CBF nesta quinta-feira (7), em decisão do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), Ednaldo Rodrigues ocupava a cadeira mais alta da entidade e, por isso, tinha um grande salário – o dirigente ainda pode recorrer.
Segundo o portal “UOL”, a remuneração de Ednaldo Rodrigues era de R$ 334 mil no segundo semestre de 2021, quando ele assumiu a presidência de forma interina.
De acordo com o portal, Ednaldo faturou R$ 2,1 milhões da confederação entre outubro, novembro e dezembro de 2021. À época, a CBF se justificou dizendo que o aumento não era uma evolução salarial e sim um acúmulo de bônus devidos, 13º e férias.
Ednaldo Rodrigues assumiu a CBF inicialmente em 2018 após o afastamento de Rogério Caboclo, à época presidente, por denúncias de assédio. Então vice, Ednaldo negociou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), que movia uma ação contra a CBF sob alegação de desacordo entre a Lei Pelé e o estatuto da confederação.
Mantido interinamente no cargo a partir de então, Ednaldo Rodrigues foi eleito presidente da CBF em março de 2022. Na ocasião, concorreu sozinho e recebeu 137 dos 141 votos.