A Justiça da Espanha concedeu liberdade provisória a Daniel Alves mediante a pagamento de fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões). O tribunal aceitou que o ex-jogador responda em liberdade enquanto aguarda a sentença definitva da condenação a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual.

Segundo informações do jornal espanhol La Vanguardia, Dani Alves irá recorrer ao pai de Neymar para arcar com a fiança, já que está com os bens bloqueados.

Conforme revelou o ‘UOL’, em janeiro deste ano, o pai do jogador do Al Hilal enviou 150 mil euros (cerca de R$ 815 mil, na cotação atual) para o lateral entregar à Justiça espanhola. Esse valor ajudou a reduzir a pena do brasileiro.

Patrimônio de Dani Alves

O lateral de 40 anos teve uma carreira de sucesso como jogador e, por isso, tem uma fortuna milionária. Segundo revelou Jorge Nicola no Os Donos da Bola, da Band, Daniel Alves tem atualmente uma fortuna estimada em R$ 297 milhões de reais.

Ou seja, a fiança estabelecida pela Justiça espanhola impactaria cerca de 2% da fortuna do lateral brasileiro.

Segundo Nicola, o lateral já perdeu cerca R$ 36 milhões desde o episódio na capital catalã, em 30 de dezembro de 2022, em contratos e patrocinadores.

Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual. A defesa do ex-jogador, no entanto, recorreu da sentença e, na sequência, pediu para que o brasileiro aguardasse a deliberação final em liberdade.

A advogada da vítima de Daniel Alves declarou irá recorrer da decisão da Justiça. Ela disse que ficou “surpresa e indignada” e considera um “escândalo” a liberdade provisória ao ex-jogador. “Está sendo feita justiça para os ricos”, completou. 

O que é liberdade provisória

• A liberdade provisória é um direito fundamental a todo cidadão que se encontra em situação de prisão em flagrante ou preventiva [caso de Daniel Alves].
• Ela pode ser concedida mediante ou não a pagamento de fiança e permite que o acusado aguarde em liberdade o desenrolar do processo, desde que não haja motivos que justifiquem a sua manutenção na prisão.