O comentarista Fabiano Baldasso, da Band RS, detonou a arbitragem do Brasileirão 2020, que acabou com o título do Flamengo. Para o colorado, o apito teve influência direta no resultado, que deixou o Internacional com o vice-campeonato após empatar sem gols com o Corinthians no Brasileirão. Para Baldasso, o Inter só não foi campeão porque foi “roubado”. O comentarista ainda lembrou do Brasileirão de 2005 e pediu a permanência do elenco.
“Diante de tanta tristeza e tanta indignação por ter sido roubado e assaltado, eu faço um apelo ao presidente Alessandro Barcellos: mantenha integralmente todo esse grupo do Internacional, porque esse grupo está ferido como eu, e este grupo, como o Inter do Sóbis, do Tinga, do Fernandão em 2005, que deu uma resposta em 2006, pode fazer o mesmo agora. A resposta vai ser dada. O que é do Internacional está guardado, e vai vir. Nós fomos assaltados, e única e exclusivamente não ganhamos o título brasileiro porque fomos roubados”, disparou Baldasso no Os Donos da Bola RS.
Em 2005, em um dos lances mais polêmicos da história do futebol brasileiro, Márcio Rezende de Freitas deixou de marcar um pênalti do goleiro Fábio Costa, do Corinthians, em Tinga, do Inter, em um jogo que poderia decidir o campeonato. A partida, na reta final do Brasileirão, terminou em 1 a 1. O Timão se manteve na liderança e acabou campeão, para a revolta dos colorados, que reclama do lance até hoje.
No ano seguinte veio a “resposta” citada por Baldasso: o Inter, com o mesmo técnico Abel Braga, ganhou Libertadores e Mundial.
Pênaltis decisivos
Para Baldasso, um pênalti marcado a favor do Inter diante do Red Bull Bragantino “selou” o destino do time no Brasileirão. Segundo o comentarista, a partir desse lance, o Colorado passou a ser prejudicado pela arbitragem, citando as partidas com Sport, Vasco e Flamengo. Contra o Rubro-Negro, a bronca é por causa da expulsão de Rodinei, em lance que, para alguns, o cartão amarelo seria o mais correto.
Contra o Corinthians, a reclamação foi de um pênalti não marcado no lance em que Ramiro, ao dar um carrinho, toca com o braço na bola após cruzamento rasteiro de Moisés. O árbitro Wilton Pereira Sampaio marcou a penalidade, mas, após checagem no VAR, anulou o penal.
“Um pênalti que não é interpretação, é regra. Se o braço não está rente ao corpo, está abrindo um ângulo, é pênalti”, cravou Baldasso, que pede para o Inter pensar mais nas copas e esquecer o Brasileirão.
“Minha sensação é de impotência, muita tristeza. O Brasileiro tem que ser deixado em terceiro plano e priorizar as copas, porque em dois jogos é muito mais difícil de armar para um time. Esse campeonato estava com cartas marcadas há muito tempo”, esbravejou.
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