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Dupla de Stefani no Australian Open, Rafael Matos tem fama de caladão no tênis

Nascido em Porto Alegre, brasileiro tem fama de ser tímido e calado em quadra

Da redação

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Divulgação/CBT

Luisa Stefani e Rafael Matos vão jogar a final de duplas mistas do Australian Open 2023 nesta quinta-feira (26), às 22h (de Brasília). A dupla brasileira enfrentará os indianos Rohan Bopanna e Sania Mirza na quadra principal de Melbourne, a Rod Laver Arena.

Bronze ao lado de Laura Pigossi em Tóquio-2020, Stefani é mais conhecida do público brasileiro. O gaúcho Rafael Matos, por outro lado, ainda desponta no cenário nacional.

Aos 27 anos, Matos pode se tornar o segundo gaúcho a vencer um Grand Slam. Ele tem a chance de repetir o conterrâneo Thomaz Koch, campeão de Roland Garros com a uruguaia Fiorella em 1974. Em quadra, o canhoto de 1,83 m sempre foi considerado uma das promessas do tênis brasileiro e chama atenção por um estilo mais discreto e calado.

Em entrevista ao blog “Saque e Voleio”, do UOL, em 2017, Rafael Matos ressaltou que o estilo mais contido era por timidez. Esse perfil é uma das marcas do atleta, que não costuma esboçar muitas reações durante as partidas, seja em momentos favoráveis ou críticos. “É timidez mesmo. Acho que também por ser mais observador mesmo. É de personalidade. Quando crio intimidade com a pessoa, ao longo dos anos, fico mais à vontade”, afirmou o tenista para o jornalista Alexandre Cossenza.

Natural de Porto Alegre, Matos começou a jogar tênis muito cedo, ainda aos seis anos. Ele seguiu treinando na capital gaúcha durante a adolescência e se mudou para Itajaí aos 19 anos, justamente para dar sequência na carreira.

No ano passado, ele firmou parceria com o espanhol David Vega Hernández e os resultados apareceram. Foram sete finais em torneios do circuito da ATP, com cinco títulos, todos da categoria 250. Eles ainda jogaram duas decisões de torneios Challenger, saindo vitoriosos em uma.

Número 29 do ranking de duplas da ATP, o brasileiro deve subir algumas posições depois do Australian Open.

Em entrevista à “Revista Tênis” em julho do ano passado, Rafael disse que disputar um Grand Slam é diferente do restante. Ele ainda afirmou que o saibro é seu piso preferido, embora esteja se destacando ao lado de Luisa Stefani nas quadras duras da Austrália.

“A atmosfera desses torneios [Grand Slam] é completamente diferente, é o sonho de todo mundo jogar lá, e no profissional é o principal objetivo entrar nesses torneios. Nas vezes que eu joguei os Grand Slams, eu me senti bem, sempre brinco que é muito difícil jogar mal, porque as condições são todas perfeitas para jogar e sempre com muita gente vendo os jogos criando essa atmosfera incrível. Cada Grand Slam tem a sua peculiaridade, mas pra mim Wimbledon é tudo muito lindo e tem um ar diferente. E Roland Garros, por ser no saibro, piso preferido e que sempre joguei”, disse o tenista.

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