Vaquinha do Corinthians: Gaviões mira empresas, planeja disputa entre estados e cogita reforços

Organizada foi a idealizadora da vaquinha que pretende arrecadar R$ 700 milhões até maio de 2025

Por Rodrigo LimaMatheus Táparo

Alê, presidente dos Gaviões da Fiel
Reprodução

O presidente da torcida organizada Gaviões da Fiel, Alexandre Domênico, concedeu uma entrevista exclusiva para o Band.com.br e contou detalhes os próximos passos da campanha que visa quitar a dívida do Corinthians pela Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal.

No ar desde a última quarta-feira (27), a ação já arrecadou mais de R$ 15 milhões, doados até o momento por torcedores. Mas segundo Alê, como é conhecido o presidente da principal torcida organizada do Corinthians, empresas também vão poder contribuir com a vaquinha em breve.

“A gente vai abrir agora algumas reuniões para aceitar CNPJ e permitir que grandes empresas participem desse grande projeto. Estamos abertos a conversas, as portas estão abertas para todas as empresas e corintianos em geral”, afirmou Alexandre, após participar do Os Donos da Bola, com o Craque Neto.

O representante dos Gaviões da Fiel ainda revelou que a campanha deve ter outras novidades para estimular o torcedor a continuar contribuindo e mostrando seu amor ao Corinthians.

“A campanha está só no início. Tem várias ações que vão acontecer, como uma disputa entre Estados dentro do site e que o torcedor vai poder acompanhar”, contou Alê.  

“Qual Estado está doando mais, qual o município que está doando mais. Então, vai ter essa rivalidade sadia onde quem vai sair ganhando é o Corinthians. Essa disputa interna entre Estados vai ser sensacional”, completou o presidente da torcida que idealizou a campanha.

Alexandre também demonstrou otimismo com o valor já arrecadado pela campanha e com a possibilidade de alcançar a meta de R$ 700 milhões rapidamente.

“Pelo andamento da campanha, onde a gente está arrecadando cerca 1% [da meta] diário, a gente acredita que a gente consegue quitar a dívida na totalidade em 100 dias”, afirmou o presidente dos Gaviões, que também admitiu a possibilidade de novas campanhas.

“Acho que a gente teria que formar uma comissão e, dentro dessa comissão, a gente falar com toda a Nação Corintiana, né? Porque a gente não sabe a proporção que vai dar”, disse Alê.

“De repente, o corintiano fica tão engajado nessa campanha que ele vai querer contratar um jogador. A gente não sabe até onde a gente pode chegar, é uma incógnita para a gente ainda. Não temos nem 48 horas de campanha e olha a dimensão que alcançou. De repente a gente pode quitar outras dívidas, investir o dinheiro com jogadores”, completou.

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