Nesta sexta-feira, 25, Luis Rubiales, presidente da Federação da Espanha, afirmou que não irá renunciar do cargo após ser acusado e denunciado por dar um beijo forçado em Jenni Hermoso, durante a comemoração do título da Copa do Mundo Feminina.
Ao longo da Assembleia-Geral Extraordinária que contava com dirigentes regionais do futebol espanhol, Rubiales afirmou que foi instruído a deixar o cargo mas questionou se “um selinho consentido” era para o tirar do seu posto.
“Me disseram que o melhor é que renunciasse. Tem que haver um motivo para te tirarem de um lugar. Um selinho consentido é para me tirar daqui? Quem me conhece sabe que iremos até o fim. Espero que a lei seja cumprida”, disse.
Rubiales seguiu dizendo ainda que o beijo foi consentido pela jogadora, e no momento não teve nenhum desejo sexual, mas sim o mesmo que teria se estivesse beijando uma de suas filhas. Em live, a atleta afirmou que não gostou da atitude do mandatário.
“O desejo que eu poderia ter naquele beijo era o mesmo que eu poderia ter beijando uma das minhas filhas. Portanto, não há desejo e não há posição de domínio. Foi um beijo espontâneo, mútuo e eufórico. E, acima de tudo, consentido. Aí começam essas pressões, o silêncio da jogadora e um comunicado que não consigo entender”, explicou.
Rubiales permanece no cargo até 2024. Nesta semana, a Fifa emitiu um comunicado afirmando que abriu um procedimento disciplinar contra ele, além disso ele foi denunciado pelo gesto contra a jogadora.