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Presidente da Conmebol admite que sanções "não são suficientes" contra o racismo

Alejandro Domínguez falou sobre o tema no sorteio da Libertadores e da Sul-Americana, e citou o caso de Luighi, do Palmeiras

Por Estadão Conteúdo

Presidente da Conmebol admite que sanções "não são suficientes" contra o racismo
Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol
Divulgação/Conmebol

Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez lamentou e criticou os constantes casos de racismo nas competições sul-americanas, entre eles o episódio envolvendo o atacante Luighi, do Palmeiras, na Libertadores sub-20. O dirigente também admitiu que as sanções não são suficientes para acabar com os atos de preconceito.

"Não posso seguir sem falar de racismo. Um problema muito grande que o futebol enfrenta. Gostaria eu também de abordar uma questão que nos desafia. O racismo é um flagelo que não tem origem no futebol, na sociedade. Mas afeta o futebol. A Conmebol é sensível a essa realidade. Como pode não ser? À dor do Luighi", disse o dirigente, nesta segunda-feira (17), durante cerimônia do sorteio dos grupos da Libertadores e Sul-Americana.

“A Conmebol aplica sanções e faz tudo que está ao seu alcance para mudar essa realidade, mas não é o suficiente. Precisamos entender que o racismo esta enraizado na sociedade e o futebol luta com as ferramentas que estão a seu alcance. Anuncio que a Conmebol decidiu convocar as autoridades de governo de todo o continente, e as associações membros, com o objetivo de estabelecer uma atuação conjunta, que permita responder de forma simultânea a qualquer expressão de discriminação e violência”, continuou.

No domingo, diante da final da Libertadores Sub-20, vencida pelo Flamengo, por 3 a 2, torcedores da equipe carioca chamaram o atleta palmeirense de "chorão" momentos antes do jogador cobrar um pênalti, que foi convertido.

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