A Prefeitura do Rio de Janeiro liberou 10% da capacidade total de público do Maracanã para o jogo do Flamengo contra o Olímpia, pela Libertadores, no dia 18 de agosto, válido pela fase quartas de final da competição.
O clube tinha pedido 30% anteriormente, mas a prefeitura só liberou um terço da capacidade solicitada.
A prefeitura determinou regras específicas como a apresentação do esquema vacinal completo com pelo menos 15 dias de antecedência e resultado negativo realizado em até 48 horas.
Na Copa América, no confronto entre Brasil e Argentina, a prefeitura também liberou 10% do estádio.
Na fase oitavas de final, diante do Defensa y Justicia, o Flamengo mandou o jogo para o estádio Mané Garrincha, em Brasília, com a presença de público.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde do Rio, pouco mais de 3.6 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, e outros 131 mil foram imunizados com dose única. Quase 1,5 milhão receberam a segunda dose.
Bate-boca no Twitter
Recentemente, o vice-presidente de Futebol do Flamengo, Marcos Braz, cobrou o prefeito Eduardo Paes publicamente, no Twitter, a liberação do público.
Em resposta a postagem anunciando a retomada da vacinação no Rio, Braz disse: “Que legal! Agora podemos jogar no Maracanã com público?”.
Paes rebateu: “Vereador, na hora que a Secretaria de Saúde autorizar. Doido para ver o Rio voltar ao normal. Inclusive com as vitórias e títulos do Flamengo. Se puder (o que anda difícil) com o meu Vascão também fazendo bonito! As autoridades sanitárias me comandam. Sem radicalismos. Nem de um lado nem de outro”.
Em reposta, Braz foi irônico e lembrou as finais da Libertadores e da Copa América, ambas realizadas no Maracanã este ano.
“Tomara que seja o mesmo profissional de saúde que liberou para Copa América e final da Libertadores. Estou na torcida", escreveu.