A Polícia Civil deve indiciar o jogador Marcinho, ex-atleta do Botafogo, por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. As informações são de Mariana Procópio, da BandNews FM.
O lateral chegou à Delegacia de Homicídios acompanhado do pai nesta segunda-feira (04) e não deu entrevista.
Os dois prestaram depoimento por mais de três horas. Aos investigadores, Marcinho admitiu que foi ele quem atropelou o casal de professores na noite de quarta-feira (30), na praia do Recreio, Zona Oeste do Rio. No acidente, o docente de engenharia Alexandre Silva de Lima morreu e a mulher dele, Maria José Soares, ficou gravemente ferida.
O jogador fugiu sem prestar socorro e abandonou o carro a cerca de um quilômetro de distância. Segundo o advogado de defesa, Gabriel Habib, o atleta fugiu por medo de ser linchado.
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Marcinho, de 24 anos, chegou a ser convocado para seleção brasileira e não quis renovar contrato com o Botafogo, que terminou no dia 31 de dezembro. O atleta é sobrinho do técnico Oswaldo de Oliveira.
Como o acidente ocorreu na quarta-feira da semana passada, não é possível saber se ele consumiu álcool antes do atropelamento. O jogador disse que participou de uma confraternização com a família, mas que não bebeu.
O delegado Alan Luxardo afirmou que vai ouvir depoimento de testemunhas e também busca imagens de circuito interno.
A polícia também vai ouvir a outra vítima do acidente. Maria José Soares segue internada no CTI em estado estável. Além das fraturas, a professora também está com Covid-19.