Uma viagem até a memória afetiva alviverde. As duas Academias do Palmeiras e seus feitos históricos. Um time capaz de vencer o Santos de Pelé. "A primeira Academia não durou muito tempo. Foi uma coisa relâmpago.", afirmou Ademir da Guia, ídolo do verdão.
Relâmpago, mas recheada de títulos. O Palmeiras foi Brasil em 1965. Na inauguração do Mineirão, um time completo alviverde representou a seleção na vitória por 3x0 sobre o Uruguai.
Na segunda academia, ainda sob comando de Ademir da Guia, o jogador que mais vestiu a camisa do clube e o terceiro maior artilheiro da história, o Palmeiras empilhou conquistas nos anos 70. Três paulistas, dois brasileiros e títulos contra equipes como Real Madrid e Boca Juniors.
"Mas foi uma equipe que marcou época jogando um futebol muito acadêmico. Tanto que naquela época chamava "Academia" devido ao futebol que jogávamos”, disse o ídolo.
Depois das Academias, o Palmeiras teve outros times históricos e grandes conquistas como o bicampeonato brasileiro em 1993 e 94 e o paulista em 96 - na era Parmalat. Uma máquina que marcou mais de 100 gols em 30 jogos. E ainda a Libertadores de 1999 sob o comando de Felipão.
Desde 2015, a equipe vive uma revolução. Com o novo estádio, o Palmeiras conquistou em oito anos 12 títulos. O décimo terceiro, o brasileirão desse ano, está perto. Já são 9 com o técnico Abel Ferreira.
Seria este o melhor momento da história do clube? Se depender do "Divino" Ademir da Guia, o homem das duas primeiras academias, o batismo da 3ª academia pode ser feito.
“Eu enxergo no Palmeiras atual a arte da primeira Academia com a solidez da segunda. Um time que eu, Ademir da Guia, batizo como Terceira Academia”, finalizou o ex-jogador.