Número 13 do mundo, Bia Haddad Maia é o grande nome do tênis brasileiro atualmente. A paulistana de 27 anos, que recentemente foi semifinalista de Roland Garros e atingiu o top-10 do ranking, talvez viva o auge da carreira em 2023. Ainda assim, ela parece não receber a devida atenção da WTA (Associação de Ténis Feminino, na sigla em inglês).
Em consulta ao site da entidade, nota-se que a página com o perfil de Bia Haddad está desatualizada. A parte com os feitos da carreira, que é dividida por temporada, registra as experiências da brasileira até 2018. Desta forma, não mostra o que a tenista fez desde então.
Em comparação com as outras tenistas do top-13, posição de Bia Haddad neste momento, a brasileira é a única com um bom atraso na atualização. Vale pontuar, no entanto, que a WTA diz no próprio site que a aba da carreira vive em constante “revisão”.
A página da polonesa Iga Swiatek, atual número 1 do mundo, traz os feitos da tenistas até 2022, por exemplo. Ou seja, está atualizada, já que a temporada 2023 segue em disputa. O mesmo acontece com Elena Rybakina (3ª do mundo) e Jessica Pegula (4ª).
Aryna Sabalenka (2ª do ranking), Caroline Garcia (5ª), Ons Jabeur (6ª), Coco Gauff (7ª), Maria Sakkari (8ª), Petra Kvitova (9ª), Barbora Krejcikova (10ª), Daria Kasatkina (11ª) e Veronika Kudermetova (12ª) tiveram os perfis atualizados até 2021.
Bia Haddad começou ascensão em 2021
Haddad ficou 10 meses fora das quadras por causa de uma punição por doping. A suspensão, que terminou em maio de 2020, fez a brasileira despencar no ranking; ela caiu para a última e 1342ª colocação.
Liberada para jogar, ela teve dificuldades com a pandemia de Covid-19 e voltou ao top-100 da WTA em 2021, após boa campanha no Indian Wells.
Em 2022, Bia virou a sensação da modalidade no Brasil ao vencer dois torneios na grama: WTA 250 de Nottingham e de Birmingham. Neste ano, ela avançou até a semifinal do Grand Slam de Paris e atingiu a melhor marca da carreira no ranking mundial.