Pedro fala sobre vaias da torcida e diz que rivalidade com Gabigol foi 'criada'

O camisa 9 explicou a relação com Gabigol e declarou que as vaias não o abalam

Redação

Pedro e Gabigol
Gilvan de Souza / Flamengo

O Flamengo venceu o Boavista por 4 a 0 no Maracanã. O Rubro-Negro garantiu a liderança e classificação para semifinal do Carioca. Na partida, o atacante Pedro perdeu um pênalti e saiu vaiado pela torcida, no momento em que foi substituído por Gabigol, que entrou ovacionado pela torcida. 

Pedro falou após a partida e declarou que isso não o abala e que ele e Gabigol se dão bem. 

“A pressão no Flamengo sempre existiu. Não só no Flamengo. Eu sempre tive pressão na minha carreia. Não me abala, me dá mais força para querer dar o meu melhor a cada jogo. Em relação ao Gabi, a gente sempre se deu muito bem. Conquistamos grandes coisas juntos. Criaram essa rivalidade, mas a gente sempre se deu muito bem dentro e fora de campo. É o Flamengo que ganha com isso. Tem que estar cada um no seu melhor nível para ajudar o Flamengo. 

O camisa 9 do Flamengo deixou claro que ele está feliz no clube e falou sobre a partida: “Desde quando eu cheguei no Flamengo eu deixo bem claro o quanto eu sou feliz, em todas as entrevistas. Eu sei que não foi a minha melhor noite. Se eu tivesse na minha melhor noite faria três, quatro gols. Não vai ser sempre que vamos ter um melhor dia. Eu reconheço isso. Não só eu, mas o elenco todo no ataque poderia ter feito mais gols. Criamos muito. Mas fico feliz pelo desempenho coletivo. Tivemos um bom jogo defensivamente, na pressão, e ofensivamente criamos muita oportunidade de gol. É crescer e evoluir para ser mais eficiente no ataque”. 

Na coletiva de imprensa, o treinador Tite falou sobre a pressão de usar Gabigol e Pedro e disse que é uma de suas preocupações. 

“Pelo menos, com a minha verdade. Eu também estou pressionado. Minha atividade é exposta, e pressão o tempo todo. O atleta de alto nível também. Alguns torcedores gostam mais de um estilo ou de outro. Parte da torcida não vai querer ter o Tite como treinador, gostaria de ter outro. O que ela vai ter é a dignidade do trabalho, o que eles têm que ter é a dignidade do trabalho, concorrência leal, fazer o melhor e colocar a equipe acima. São dois grandes jogadores. Quando você tem a 9 ou a 10 nas costas, fica assim. Mas eles têm uma relação de conjunto que é mais importante do que a individualidade”. 

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