Pedradas e hostilidade: ídolo do Botafogo relembra semifinal da Libertadores de 73

Glorioso retorna à semi da competição depois de 51 anos

Por Gabriela Santos

Pedradas e hostilidade: ídolo do Botafogo relembra semifinal da Libertadores de 73
canildograjauoficial/instagram

De volta à semifinal da Libertadores depois de 51 anos, o Botafogo está cada vez mais perto de conquistar o seu primeiro título da competição. Em entrevista à Band, Carlos Roberto, ídolo e volante daquela equipe, relembrou como era o ambiente do torneio.

“Olha era não era fácil ganhar dentro do campo, mas agora fora do campo ainda era pior. A gente chegava no vestiário com com tudo pintado, os bancos todos pintados e aí ninguém podia sentar era pedrada não tem a segurança que tem hoje”, disse.

Naquela edição da Libertadores, o Botafogo disputou a semifinal no formato de triangular e enfrentou em partidas de turno e returno contra o Cerro-Porteño e Colo-Colo, mas conseguiu apenas uma vitória e um empate e, por isso, não teve pontuação suficiente para avançar na competição.

Carlos Roberto relembra que os jogadores dos outros países sul-americanos também provocavam os brasileiros, principalmente por causa do idioma, já que o Brasil é o único que fala português.

“Eu me lembro até que quando nós jogávamos contra os times da América do Sul, eles diziam brincando ‘vocês não falam nem espanhol querem ganhar’. E claro que a gente queria ganhar, mas não não era é a mesma coisa que disputar um Campeonato Carioca", explicou.

Nesta quarta-feira, 23, o Botafogo volta à semifinal e vai enfrentar o Peñarol pelo jogo de ida, no Nilton Santos, às 21h30 (horário de Brasília). O Glorioso chegou nesta fase após eliminar o Palmeiras e São Paulo, no mata-mata. 

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