No último sábado (23), a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio completou 1 ano. Uma edição com início adiado pela pandemia. E que tornou menor a contagem regressiva para Paris 2024. Espera que nesta terça-feira (26) chegou a marca exata de 2 anos.
Daqui a 730 dias o maior evento esportivo do planeta vai envolver a todos novamente com a força da magia olímpica.
A notícia boa por enquanto é que não precisamos esperar de maneira ociosa. Tem muita coisa acontecendo todos os dias. Competições que são determinantes para prevermos o que deve acontecer na capital parisiense.
Indo direto ao ponto que nos interessa, a análise pós-Tóquio do Brasil pode ser considerada muito boa. O prognóstico por medalhas e pódios é animador. Quem nos dá essa baliza? Os resultados dos atletas em mundiais e competições de alto nível.
A meta de chegar ao top 10 do pódio em Paris deve ser tratado como realidade (o Brasil foi 12º em Tóquio). Pelo menos se considerarmos o retrospecto recente.
Medalhistas olímpicos continuam em dia. Podem ser considerados postulantes a novas conquistas no território francês.
Ana Marcela Cunha na maratona aquática, Mayra Aguiar, Daniel Cargnin e Ketleyn Quadros no judô, Alison dos Santos no atletismo, Rebeca Andrade na ginástica, Isaquias Queiroz na canoagem, vôlei feminino, skate e surfe... muitas possibilidades boas. Mas o melhor é que mais chances também foram criadas.
O vôlei de praia brasileiro, que passou sem conquistas pela primeira vez em Tóquio 2020, parece construir esperanças.
As novas duplas formadas por Ana Patrícia e Duda, Vitor Felipe e Renato, André e George conquistaram medalhas em etapas do circuito mundial.
Guilherme Costa cresce a cada dia na natação. Alcançou três finais no Mundial de Budapeste. Medalha de bronze nos 400m nado livre. A mesma prova que o atleta ficou muito perto de conquistar vaga na decisão em Tóquio. É recordista sul-americano dos 400m, 800m e 1500m nado livre.
Esportes dominados por asiáticos são sempre difíceis de serem tocados. Mas Hugo Calderano, que chegou ao posto de 3º melhor do mundo no tênis de mesa e Marcus Vinicius D´Almeida, ouro na Copa do Mundo de tiro com arco em Paris, sonham em quebrar a escrita.
Serão 38 campeonatos mundiais e competições deste nível até o fim de 2022. Oportunidade para mais nomes consagrados provarem que estão voando. E para mais gratas surpresas surgirem. 2 anos são um eternidade em um ciclo olímpico.
Até agora foram 8 medalhas conquistadas no ano em provas do programa olímpico.
O desempenho do Brasil está sendo escrito com tinta dourada.
8 MEDALHAS EM PROVAS DO PROGRAMA OLÍMPICO
Ouro - Ana Patrícia/Duda – vôlei de praia (Roma 2022)
Ouro – Alison dos Santos – 400m com barreiras (Eugene 2022)
Prata – Bia Ferreira – boxe (Istambul 2022)
Prata – Vítor Felipe/Renato - vôlei de praia (Roma 2022)
Bronze – André/George – vôlei de praia (Roma 2022)
Bronze – Letícia Oro – salto em distância (Eugene 2022)
Bronze – Ana Marcela Cunha – maratona aquática (Budapeste 2022)
Bronze – Guilherme Costa – 400m nado livre (Budapeste 2022)