Bernardo Ramos: Flamengo de 2019 é muito melhor do que o Botafogo de 2024

Por Bernardo Ramos

Jorge Jesus no jogo entre Al Hilal e Al Fayha
Ahmed Yosri / Reuters

O Botafogo é campeão da Libertadores de 2024. No último sábado (30), a equipe derrotou o Atlético-MG por 3 a 1, no Monumental de Núñez, mesmo com um jogador a menos durante toda a partida: Gregore foi expulso aos 30 segundos do primeiro tempo. Se a Libertadores acabou, começa uma discussão sem pé nem cabeça. Seria o alvinegro campeão da América melhor do que o Flamengo de 2019?

Os dois times têm técnicos portugueses. Só que as semelhanças param por aí. O Flamengo de Jorge Jesus, que chegou ao Brasil em junho daquele ano, teve, por exemplo, menos derrotas do que títulos, com quatro reveses com cinco taças erguidas.

O português chegou à América do Sul em um contexto bem diferente. Não se marcava pressão na saída de bola do adversário. Não havia saída de bola com três jogadores, com o volante descendo no meio dos zagueiros, a chamada saída Lavolpiana. Ele introduziu tudo isso por aqui.

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Botafogo comemora o título da Libertadores no Rio de Janeiro
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Jogadores do Botafogo no trio Elétrico REUTERS/Aline Massuca
Trio do Botafogo no meio da torcida durante a festa da LibertadoresREUTERS/Aline Massuca
Elenco do Botafogo com o trofeu da Libertadores REUTERS/Aline Massuca
Torcedores do Botafogo sobem em árvore para acompanhar festa da LibertadoresREUTERS/Aline Massuca
Trio elétrico do Botafogo no Rio de JaneiroREUTERS/Aline Massuca

Ou seja, o Flamengo de 2019 foi disruptivo. Ajudou a mudar a própria história do futebol brasileiro. Sem Jorge Jesus, não haveria Abel Ferreira e Artur Jorge.

Logo, a comparação é um delírio. O time rubro-negro de Jorge Jesus existe como uma das melhores equipes da história no futebol do Brasil.

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