Bicampeã olímpica e há 24 anos no vôlei, Thaísa Daher diz que a seleção feminina de vôlei tem encarado cada jogo nas Olimpíadas de Paris 2024 como uma final.
Ela conversou com o repórter Elia Júnior, da Rádio Bandeirantes, após a vitória do Brasil contra o Japão por três sets a zero nesta quinta-feira (1º).
"A gente está jogo a jogo. Todo jogo estamos encarando como uma final, se a gente não pensar no jogo a jogo não disputamos nem medalha. A diferença foi que a gente conseguiu estudar melhor agora. Marcamos melhor, defendemos melhor e tivemos uma melhor estratégia", disse.
Outro ponto destacado por Thaísa foi o ódio. Segundo a central, o sentimento por ter perdido para as japoneses em junho, na final da Liga das Nações de Vôlei Feminino 2024.
"O ódio por ter perdido foi um tempero. A raiva é uma motivação a mais", disse à Rádio Bandeirantes.
Thaísa chegou a sair da seleção, mas retornou ás quadras e afirmou que os "momentos difíceis se tornaram gratificantes". Para ela, o momento é de "vitória pessoal, em grupo, de amizades, é uma vitória completa."
"Saber que as meninas merecem o ouro é o que me motiva também. Elas se doem em todo treino. elas merecem demais, essa geração merece, e também quero deixar um legado. São 24 anos no vôlei", relatou.
Sobre o técnico Zé Roberto Guimarães, a jogadora de vôlei afirmou que "ele está muito animado".
"Ele está muito positivo. Óbvio que ele briga com a gente, mas é natural. Ele está sorrindo muito, ele está curtindo muito com a gente. Ele é outro que merece demais esse ouro. O aniversário dele (70 anos comemorados nesta terça-feira) passamos em quadra treinando. O grupo vai vencer, o grupo ta muito coeso e focado", disse.