Rebeca Andrade vibrou com a terceira medalha conquistada na Olimpíada de Paris 2024, neste sábado (3). Depois da medalha de prata no salto da ginástica artística, a brasileira de 25 anos também aproveitou para tranquilizar os fãs sobre seguir competindo.

Depois da prata no individual geral, na última quinta-feira (1º), Rebeca ‘assustou’ o Brasil ao dizer que pararia no auge e não disputaria mais esta prova. Neste sábado, ela reforçou a ideia, explicou os motivos, mas deixou em aberto.

“Isso foi engraçado, porque eu falei que não ia fazer mais o individual geral e as pessoas estão achando que eu vou sair da ginástica, mas não é isso. É que no individual são os quatro aparelhos, e para mim é muito pesado fazer os quatro aparelhos. Então talvez eu faça o salto, uma paralela, se precisarem de mim na trave”, iniciou, em entrevista para a ‘TV Globo’.

“O solo, em específico, eu não vou mais fazer porque me exige muito. Mas, como eu falei antes. Vai que dá um ‘tcham’ na minha cabeça, vai que meu corpo melhora. A gente faz muita fisioterapia, os médicos estão sempre evoluindo o tratamento com a gente, isso é muito bom. Vai depender do futuro, eu não prevejo o futuro. Mas, nos meus planos, eu pretendo não fazer mais o individual geral. Está tudo certo, vocês ainda vão me ver, fiquem calmos (risos)”, brincou a ginasta.

Com a terceira medalha em Paris, Rebeca Andrade igualou Torben Grael e Robert Scheidt como os brasileiros com mais medalhas nos Jogos Olímpicos na história.

A ginasta, que já tinha levado duas medalhas em Tóquio-2020, ainda pode ultrapassar as lendas da vela, pois ainda disputará as finais da trave e do solo, na próximo segunda-feira (5).