A partida entre Argentina e Marrocos desta quarta-feira (24), no primeiro dia de competições dos Jogos Olímpicos de Paris, chamou atenção pelos longos acréscimos no final do duelo.
O árbitro sueco Glenn Nyberg deu 15 minutos adicionais no segundo tempo, fazendo com que a Argentina conseguisse empatar aos incríveis 60 minutos de jogo. A decisão foi tomada mesmo sem grandes paralisações com a bola rolando.
O jogo ainda foi retomado após mais de uma hora de paralisação. O árbitro nunca encerrou oficialmente o jogo por causa de uma confusão com os torcedores marroquinos. Nos retorno ao campo, com o estádio vazio, o VAR viu que o gol salvador da argentina estava impedido.
Não será a primeira vez neste ano que Nyberg é considerado decisivo em uma partida importante. Era ele que estava no apito na partida entre Arsenal x Bayern de Munique, válida pelas quartas de final da Liga dos Campeões.
No segundo tempo da partida, com o Bayern vencendo por 2 a 1, o goleiro do Arsenal cobrou tiro de meta tocando para o zagueiro Gabriel Magalhães. Sem notar que a bola já estava em jogo, o brasileiro a segurou com as mãos, como se fosse ele que desse a saída de bola.
Os jogadores do Bayern imediatamente reclamaram de pênalti. O sueco simplesmente ignorou o lance a mandou o jogo seguir, sequer mandando a cobrança ser refeita. O Arsenal conseguiu empatar a partida momentos depois.
Segundo Thomas Tuchel, técnico da equipe bávara, a justificativa que o árbitro deu para os seus jogadores é que foi um “erro infantil” do zagueiro, e que “não marcaria um pênalti desse tipo em uma partida tão importante”.
Para a sorte do Bayern, e de Nyberg, os alemães avançaram de fase após empatarem por 1 a 1 na partida de volta.
O sueco é um árbitro Fifa desde 2016, mas o jogo polêmico foi a sua estreia em partidas de mata-mata de Champions. Em 2023, ele apitou a final do Mundial Sub-20.