O presidente da França, Emmanuel Macron, visitou nesta segunda-feira (22) a vila olímpica que hospedará atletas durante os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Durante a visita ao local em Senis-Saint-Denis, cidade na região metropolitana da capital francesa, Macron inaugurou instalações para policiais e bombeiros dedicadas aos atletas. Além disso, almoçou com esportistas franceses e com o presidente do CNOSF (Comitê Nacional Olímpico e Esportivo Francês), David Lappartient.
“Estamos prontos e estaremos prontos durante todo o período dos Jogos Olímpicos”, assegurou o chefe do Executivo francês em discurso aos policiais e bombeiros presentes. “Se podemos nos orgulharmos coletivamente do país é porque vocês estão fazendo este sacrifício”, acrescentou.
Ao longo da visita, Macron esteve acompanhado por Amélie Oudéa-Castéra, ministra do Esporte e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, e de Gérald Darmanin, ministro do Interior. Durante os discursos, destacou a importância das próximas semanas.
“Há anos que trabalhamos para estes Jogos, e estamos no início de uma semana decisiva na qual veremos a cerimónia de abertura na sexta-feira (26) e depois a Olimpíada que se realizará em Paris, cem anos depois”, afirmou, lembrando a Olímpiada de 1924 em Paris.
O presidente francês defendeu o legado das competições em Paris e se comprometeu a revisitar instalações no futuro, quando deixar o cargo.
“É fruto de um imenso trabalho que mudou profundamente o território, em particular a região de Seine-Saint-Denis”, afirmou. “Voltarei para ver o legado ao seu lado e ver a vida que terá mudado”, prometeu.
Os Jogos Olímpicos de 2024 acontecem em meio às eleições legislativas na França – o primeiro turno foi realizado em 30 de junho, enquanto o segundo turno acontece em 7 de julho, formando a nova Assembleia Nacional do país. Desde julho, o país conta com Gabriel Attal como primeiro-ministro interino, à espera de uma nomeação por parte do presidente.
Durante a visita à vila olímpica, Macron defendeu o que classificou como uma “trégua olímpica e política” nas próximas semanas. “São os Jogos que estarão no centro da vida do país e o mundo estará em França graças a eles”, argumentou.