Medalha de bronze da Olimpíada de 2020, em Tóquio, na categoria até 66 kg, o judoca brasileiro Daniel Cargnin foi eliminado logo na estreia da disputa da categoria até 73 kg dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.
Na disputa desta segunda-feira (29), o gaúcho não resistiu ao confronto da primeira rodada contra o kosovar Akil Gjakova e foi eliminado com um ippon a 28 segundos do fim da cronometragem.
Cargnin e Gjakova fizeram um duelo equilibrado e de arbitragem confusa. A 55 segundos do fim, com o placar em 0 a 0, o kosovar tentou um ippon, que depois foi contabilizado para o brasileiro, antes que a arbitragem definisse o golpe como um waza-ari que foi contabilizado para Gjakova.
Mais tarde, o judoca do Kosovo conseguiu um segundo waza-ari, caracterizando a vitória por ippon, e avançou. Nas oitavas de final, o rival seria o austríaco Samuel Gassner, que eliminou o sírio Hasan Bayan.
Após a luta, abatido, Cargnin lamentou a confusão na luta, mas reconheceu que não conseguiu seu melhor desempenho.
“Quando deu aquele lance enroscado – marcaram pra ele, marcaram para mim, marcaram para ele – eu olhei para o placar e achei que estava ganhando", afirmou, em entrevista à CazéTV. "O Kiko (Pereira, técnico) até falou ‘vai para abraçar’, eu não estava entendendo direito. Acabou que eu não me encontrei muito na luta para ser sincero”, completou.