Rebeca Andrade é ouro no solo e se torna maior medalhista olímpica do Brasil

Resultado na final de solo em Paris-2024 garantiu sexta medalha olímpica à ginasta brasileira

Da redação

Rebeca Andrade é ouro no solo e se torna maior medalhista olímpica do Brasil
Rebeca Andrade festeja o ouro em Paris-2024
Mike Blake/Reuters

A ginasta brasileira Rebeca Andrade conquistou nesta segunda-feira (5) um resultado histórico: a medalha de ouro na final do solo da Olimpíada de 2024, em Paris.

Com a nota de 14,166, Rebeca superou a norte-americana Simone Biles, que somou 14,133 e ficou com a medalha de prata. Jordan Chiles, também dos Estados Unidos, fez 13,766 e foi bronze.

Com o feito, a ginasta se tornou a maior medalhista do Brasil na história dos Jogos Olímpicos, com seis pódios: dois ouros, três pratas e um bronze. O recorde até então pertencia a Robert Scheidt e Torben Grael, da vela, com cinco medalhas cada. Scheidt conquistou dois ouros, duas pratas e um bronze entre Atlanta-1996 e Londres-2012, e Torben levou dois ouros, uma prata e dois bronzes entre Los Angeles-1984 e Atenas-2004.

Rebeca foi a segunda a se apresentar na final do solo, logo após a italiana Manila Esposito. Em sua apresentação, levou nota 14,166, sendo 5,900 de dificuldade e 8,266 de execução, sem penalidade. Superou a nota de Esposito (12,133) e precisou esperar as demais rivais.

Uma a uma, as adversárias foram se apresentando e ficando para trás. Até que veio Simone Biles, que recebeu 14,133, sendo 6,900 de dificuldade e 7,833 com uma execução, além de uma penalidade de 0,6. Como Biles era a antepenúltima a se apresentar e ficou atrás de Rebeca, as notas das duas já garantia uma medalha para a brasileira.

No fim, apenas duas rivais poderiam tirar o ouro de Rebeca. A romena Sabrina Maneca-Voinea fez 13,700 e foi quinta, assegurando a prata para o Brasil. A norte-americana Jordan Chiles fez 13,766 e ficou apenas com o bronze, fazendo Rebeca subir mais um degrau no pódio - agora, para o topo.

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