"A gente não chega como um dos favoritos", diz Bruninho sobre seleção de vôlei

Capitão do time masculino, levantador disputará em Paris o seu quinto Jogos Olímpicos

Vinícius Batista, de Paris

"A gente não chega como um dos favoritos", diz Bruninho sobre seleção de vôlei
Bruninho, levantador da seleção masculina de vôlei, em Paris
Mariana Ziehe/COB

Capitão da seleção masculina de vôlei na Olimpíada de Paris 2024, Bruninho admitiu que o Brasil não está entre os favoritos na França.

Em conversa com a reportagem nesta quarta-feira (24), na preparação em Paris, o veterano explicou por que a seleção masculina não está entre as favoritas.

“Concordo [o Brasil não é o favorito para ganhar o ouro]. Dentro de todas as Olimpíadas que eu participei, sem dúvidas essa é a única que a gente não chega como um dos favoritos, faz parte. Como constância, neste ciclo, tirando o bronze mundial e a classificação no ano passado, a gente teve muitos altos e baixos. Outras equipes foram melhores que a gente e estão mais cotadas, faz parte. Mas não muda nada do nosso trabalho, a gente tem que pensar na nossa equipe, como a gente vai evoluir, buscando entender nossas limitações”, afirmou Bruninho.

"Acredito que seja a [Olimpíada] mais equilibrada, em relação a times que podem conquistar medalhas. Em Olimpíadas, o desafio é sempre muito grande, a pressão, a responsabilidade. Cada set vai contar muito, até na pontuação para a classificação. Isso faz com que a gente precise ter um foco ainda maior [em Paris]", acrescentou.

O capitão do time de vôlei, que disputará o seu quinto Jogos Olímpicos, também projetou a estreia contra a Itália, atual campeã mundial, no próximo sábado (27), às 8h (de Brasília).

“Acho que não vai definir nada, porque a competição continua. Mas sem dúvidas você ter um adversário desta altura logo na estreia e fazer uma boa partida te dá confiança, mostra que está no caminho certo. Muito depende do nosso espírito, temos falado muito isso entre os atletas”, disse o levantador.

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