O que funcionou e o que não funcionou na Cerimônia de Abertura de Paris

Festa quebrou paradigmas, sendo a primeira da história sendo realizada fora do Estádio Olímpico

Da Redação

Começaram os Jogos Olímpicos. A Cerimônia de Abertura, realizada nesta sexta-feira (26), marcou o início oficial da Olimpíada de Paris. 

A festa quebrou paradigmas, sendo a primeira da história sendo realizada fora do Estádio Olímpico. Por mais que a novidade tenha trazido novidades para o evento, também ocorreram escorregões que renderam críticas dos espectadores. 

Funcionou - celebração de Paris

Uma coisa que ficou muito clara durante toda a Cerimônia de Abertura foi a exaltação da cultura e arquitetura francesa. Praticamente todos os prédios e monumentos históricos da capital do país foram integrados na celebração, seja ao vivo, para aqueles que estavam na margem do Sena ou em vídeo, para os prédios mais afastados do evento. 

Ao anoitecer a “Cidade Luz” por si só foi uma atração à parte da festa, com destaque para a Torre Eiffel. 

Não funcionou - Clima

Se a ideia de fazer a cerimônia ao ar livre para aproveitar o clima do verão europeu, faltou combinar com a Mãe Natureza. O clima nublado e a chuva marcaram todo o evento, com os atletas sendo obrigados a usarem capaz de chuva e discursos realizados debaixo de guarda-chuvas. 

Funcionou - A pira olímpica

A reta final do evento foi um show a parte. O revezamento final da tocha olímpica começou com o ex-jogador Zinedine Zidane, e passou por praticamente todas as lendas do esporte francês no seu caminho até o Arco do Triunfo. Tiveram a chance de participar da homenagem até mesmo atletas estrangeiros, como Rafael Nadal, Serena Williams e Carl Lewis. 

No fim, Teddy Rinner e Marie-José Pérec, dois dos maiores nomes do esporte olímpico francês, acenderam o balão que serve de pira, que subiu aos céus. 

Não funcionou - Pouco público

Se a ideia de integrar Paris nos Jogos funcionou, faltou pelo menos um elemento da cidade na cerimônia: o parisiense. O evento no Sena afastou muito a festa do público, que viu a maior parte por telões. 

Grande exemplo disso foi a apresentação da cantora Lady Gaga. Mesmo sendo uma das maiores artistas da música pop, a interação com o público foi mínima. O show foi supostamente gravado antes e só passado em vídeo. 

Funcionou - Atrações musicais

Apesar da polêmica com Gaga, não dá para dizer que os shows foram um fracasso. Completamente integrados ao cenário, as apresentações de Gojira, Aya Nakamura e o grande desfile de moda ao redor do Sena mostraram todo o luxo parisiense.

O ápice foi a cantora Celine Dion, voltando a se apresentar após dois anos, cantando Édith Piaf na Torre Eiffel no encerramento da cerimônia.

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