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Mariane Fernandes chora após derrota do Brasil: “Perder nos últimos minutos dói”

A seleção brasileira de handebol perdeu para Hungria por 25 a 24 com um gol nos últimos 5 segundos do jogo

Vinícius Batista, de Paris

Mariane Fernandes chora após derrota do Brasil: “Perder nos últimos minutos dói”
Eloisa Lopez/Reuters

Na manhã deste domingo (28), o Brasil perdeu para a Hungria por 25 a 24, no handebol feminino, disputa pela segunda rodada do Grupo B, nos Jogos Olímpicos de Paris

Durante a partida, as brasileiras chegaram a se destacar com uma vantagem no primeiro tempo, mas na segunda etapa as húngaras foram em busca do prejuízo e fizeram o gol de virada, que aconteceu nos últimos 5 segundos do jogo. 

Em entrevista ao repórter Vinicius Batista, do Esporte na Band, em Paris, a armadora esquerda, Mariane Fernandes, se mostrou frustrada com o resultado e se emocionou ao falar sobre as expectativas para o futuro da competição.

“Estou triste, um pouco de frustração. É, aí que saco, a gente veio fazer um jogo lindo, a gente jogou demais, sabia e perder assim nos últimos minutos dói, é doloroso. Dói muito, é triste, mas está apenas começando, acho que a gente ainda tem muito que mostrar, foi o segundo jogo por um gol”, declarou. 

A atleta se emocionou muito ao falar sobre a derrota. “Dói. Acho que prefiro perder de 50 do que perder de um gol. Mas, é isso, é o jogo: um ganha para poder perder, uma pede para outro ganhar e é isso. Vamos continuar trabalhando, vamos continuar trabalhando”, afirmou.

“A gente não estava com paciência”

Ao ser questionada se o time brasileiro poderia ter feito algo diferente, a jogadora destacou a falta de paciência da equipe após o primeiro tempo. “Não sei, na verdade, a gente precisa assistir, mas acho que um pouco de calma, tranquilidade, eu acho que foi isso, a gente teve que tinha que ter um pouco mais de paciência. Foi isso. Elas tiveram, souberam aproveitar que a gente não estava com paciência”. 

Em conversa com a imprensa, a ponta direita da seleção brasileira, Jéssica Quintino, assumiu a responsabilidade pela derrota e Mari discordou do posicionamento da colega de equipe.

“Não, a responsabilidade não é dela, só somos um grupo, se um ganha, todo mundo ganha, assim perde, todo mundo perde e não foi a bola, já foi uma bola minha, foi uma bola da Bru, da Paty, de todo mundo. Somos um grupo, somos um time e jogo não é por uma bola. Somos um time, um por todos e todos por um”, declarou. 

Próximos confrontos 

Falando sobre as expectativas para os próximos confrontos, Mari pontuou que nesse momento é hora de estudar os adversários e seguir em frente. 

Agora é mudar o chip, sofrer um pouquinho, mas a gente tem três jogos ainda pela frente, vamos estudar. Vamos estudar muito, agora ver os nossos próximos adversários e não acaba por aqui. Como eu disse, não acaba por aqui, está apenas começando e eu tenho certeza de que a gente ainda vai dar muita alegria para vocês 

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