De quase eliminadas a finalistas: jogadoras do Brasil explicam 'virada de chave'

Brasil fez jogo quase perfeito, venceu a Espanha está de volta à final olímpica após 16 anos

Da redação

Jogadoras do Brasil comemoram gol na partida contra a Espanha
REUTERS/Luisa Gonzalez

A Seleção Brasileira feminina foi de quase eliminada na primeira fase para a final da Olimpíada de Paris 2024. Depois da vitória por 4 a 2 sobre a atual campeã do mundo Espanha, nesta terça-feira (6), que garantiu o time treinado por Arthur Elias na decisão, as jogadoras explicaram a ‘virada de chave’ na disputa na França.

Decisiva nas partidas contra a França e a Espanha, a goleira Lorena disse que o mata-mata ‘é diferente' e fez a Seleção colocar 'o coração na ponta da chuteira".

“O mata-mata é um novo campeonato, o sentimento é outro. O mata-mata é diferente, a gente sabia que se perdesse estaria fora, então a gente colocou o coração na ponta da chuteira”, disse a goleira do Grêmio ao ‘Sportv’.

Angelina, que foi a capitã nesta terça-feira (6), na semifinal, pontuou que o time se fechou para a disputa do mata-mata em Paris-2024.

“É difícil de acreditar, de cair a ficha, todo mundo sonha em estar em um momento como esse. Parabenizar muito o grupo, porque a gente se fechou e acreditou que ia conseguir. A gente fez acontecer, a gente está de parabéns. Deus deu muita força para a gente, com muitas meninas machucadas, cansadas. É uma final a cada jogo, a gente sabia que nas Olimpíadas ia ser assim”, afirmou Lorena.

Goleira reserva, Luciana também falou sobre a união do grupo. “A gente tem que se fechar. Eu sempre falei com a Lorena e a Tainá, independentemente de quem estiver jogando. Sempre torci, estou ajudando elas. Estamos numa dimensão só, num pensamento só. E conseguimos chegar na final olímpica”.

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