Não é à toa que Isaquias Queiroz foi escolhido para ser o porta-bandeira do Brasil na Olimpíada de 2024: ele já fez história em dois jogos olímpicos e deve ficar ainda maior neste ano, em Paris. Ele está entre as principais chances de ouro para o país. E dessa forma pode superar até Robert Scheidt e Torben Grael, os maiores medalhistas olímpicos do país.

Ao todo Isaquias tem quatro medalhas olímpicas, conquistadas na canoagem de velocidade: foram duas pratas e um bronze na Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016; e depois uma medalha de Ouro em Tóquio.

Agora, em 2024, Isaquias disputará duas provas. Sozinho, ele é um dos favoritos na categoria C1 1000m da canoagem de velocidade. Recentemente ele venceu essa prova na Copa do Mundo do esporte, na Hungria.

Isaquias também pode faturar uma medalha em dupla com Jacky Godmann, na categoria C2 500m. Eles competiram poucas vezes juntos durante o ciclo. Mas conseguiram um quarto lugar em Tóquio, estão mais experientes e devem brigar pelo pódio novamente.

Recordista de medalhas olímpicas para o Brasil, Robert Scheidt tem 2 ouros, 2 pratas e 1 bronze em Olimpíadas. Torben Grael também tem 5 medalhas, sendo 2 ouros, 1 pratas e 2 bronze.  

Atrás deles, com 4 medalhas, estão o próprio Isaquias; Serginho, líbero da Seleção Brasileira de vôlei, que conquistou 2 ouros e 2 pratas; e Gustavo Borges, que tem 2 pratas e 2 bronzes.

Vale ressaltar que uma atleta também pode se tornar recordista em Paris: Rebeca Andrade já conquistou duas medalhas olímpicas em Tóquio e agora terá 6 chances de subir ao pódio. Se aproveitar a oportunidade em 4 modalidades, ela já se tornará a maior atleta olímpica do Brasil.