Flavinha diz que lutou para que lesão não a atrapalhasse: "Me senti abraçada"

Atleta sofreu uma queda durante o aquecimento na decisão por equipes da ginástica artística, que cortou seu supercílio; apesar do susto, bom rendimento trouxe a inédita medalha de bronze

Da Redação

Antes de conquistar a inédita e histórica medalha de bronze na ginástica artistica por equipes para o Brasil, a delegação passou por um apuro quando viu a ginasta Flávia Saraiva se soltar nas barras assimétricas e machucar a região do olho direito.

Com o corte e o receio de que sua participação pudesse estar comprometida, Flavinha revelou à equipe de reportagem da BandNews FM que ficou tensa e precisou lutar para manter o foco na competição sem que seu desempenho fosse atingido.

"Me senti bastante abraçada e querida, me dando forças para continuar. Fora o carinho da minha equipe. Meu treinador, Chico, principalmente ele que me deu um suporte muito grande. Não só hoje, com essa lesão aqui no olho, mas durante o ano, comigo. [...] Estou muito feliz porque a torcida compareceu em peso. A família das minhas melhores amigas estão aqui", disse.

Mesmo com o acidente Flavinha foi a quarta brasileira a se apresentar na decisão. O curativo não a atrapalhou e a ginasta conseguiu se apresentar de modo a contribuir para a inédita medalha de bronze.

Trata-se da terceira disputa de Jogos Olímpicos que Flávia Saraiva participa - Rio-2016, Tóquio-2020 e Paris-2024 - para a atleta de 24 anos de idade. Até momentos antes da disputa por equipes realizado ontem, o melhor resultado olímpico de Flavinha havia sido um quinto lugar na disputa de trave, no Rio de Janeiro, em 2016.

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