Nona colocada no individual geral da ginástica artística da Olimpíada de Paris 2024, Flávia Saraiva brincou com a queda no solo que a deixou longe do pódio nesta quinta-feira (1º).
Em conversa com o repórter Felipe Kieling, da Band, Flavinha brincou com o lance, recordando a outra queda que teve em Paris, ainda no aquecimento para a prova em equipes. Ela disputou a final coletiva, que rendeu bronze ao Brasil, com um curativo no rosto.
“Eu ri [com a queda], né? Porque eu pensei: ‘Caraca, deu esse mole, mas pelo menos não abriu o olho’ (risos). Acontece, tem que continuar da melhor forma possível, levantar a cabeça. O pessoal começou a bater palmas, então eu continuei. Eu estava cansada na última diagonal [no solo], mas eu tentei representar o país da melhor forma possível”, disse Flavinha.
Em seguida, Saraiva ainda afirmou que ‘não larga’ a medalha de bronze conquistada na final por equipes.
“Não tem jeito, tem que trabalhar mais. Não quero encerrar minha carreira agora, quero disputar mais um Jogos Olímpicos, não sei como vou estar daqui a quatro anos. Esse ano foi muito difícil para mim, eu tive algumas lesões. Graças a Deus conquistei a minha primeira medalha olímpica depois de três ciclos. Eu estou extasiada, andando com a medalha para todo lugar. Eu durmo com a medalha em cima da cama. Eu não consigo parar de olhar, é incrível. A medalha é simbólica, a gente sabe, mas só de olhar eu ainda não acredito que sou medalhista olímpica ainda”, disse.
Rebeca Andrade foi a grande estrela do Brasil na prova individual geral desta quinta. Ela foi medalha de prata, ficando atrás apenas da norte-americana Simone Biles.