Entenda como o Flamengo apoia as ginastas que conquistaram medalha na Olimpíada

Quatro atletas da equipe brasileira de ginástica recebem salário do Flamengo e podem utilizar estrutura do clube

Por Da redação

Rebeca, Lorrane, Flávia e Jade no Flamengo
Reprodução/ Flamengo

Depois que o Brasil conquistou a medalha de bronze olímpica na ginástica artística, nesta terça-feira (31), o Flamengo fez diversas publicações nas redes sociais para comemorar o feito inédito. Afinal quatro atletas do clube subiram ao pódio da Olimpíada. Mas qual foi a participação do Flamengo nisso?

Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira são atletas do Flamengo e foram medalhistas em Paris. Todas elas ganham um salário do clube.

Elas também podem utilizar a estrutura do Flamengo. Mas na maior parte do tempo treinam no Centro de Treinamento Time Brasil, do COB, na Barra da Tijuca, onde também aproveitam toda a parte médica oferecida.

As ginastas também contam com apoio de treinadores do Flamengo. A renomada Georgette Vidor é quem comanda a equipe de ginástica artística do clube. 

"Temos de entender que todas as forças são importantes. Os clubes formam os atletas, que dão resultado também para a confederação. A confederação é mais importante? O clube é mais importante? Acho que não existe isso. Todos têm sua parcela", explicou Georgette, recentemente, em entrevista à Folha de S. Paulo.

Francisco Porath, o Chico, era técnico do Flamengo até 2016 e agora comanda as atletas nas Olimpíadas.

Quando as ginastas chegaram ao Flamengo?

Cada atleta tem uma relação diferente com o Flamengo. A história mais antiga é a de Jade Barbosa, que nasceu em 1991 e começou a treinar no clube em 1997. Desde então ela só saiu por pouco mais de um ano, quando um incêndio atingiu parte da estrutura de ginástica. Na época o Flamengo diminuiu as atividades da ginástica.  

Mas Jade voltou e teve apoio fundamental do Flamengo para se recuperar de graves lesões. Em 2021, por exemplo, ela não foi para a Olimpíada de Tóquio por causa de uma contusão. Mas se recuperou no clube, conseguiu títulos com o escudo do Flamengo e aos poucos voltou a ser importante para a equipe brasileira.

Também existem casos de ginastas que começaram em outros clubes e depois migraram para o Flamengo. Rebeca Andrade, por exemplo, começou em um projeto da prefeitura de Guarulhos no Ginásio Bonifácio Cardoso. Ela chegou ao Flamengo com 12 anos.

Rebeca já passou por três cirurgias de reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho direito, então também teve muito apoio do Flamengo para superar isso e se tornar a principal ginasta brasileira na história.

Flávia Saraiva chegou ao Flamengo em 2016. Ela treinou inicialmente na ONG Qualivida/Três Rios, fundada por Georgette Vidor. Até que em 2016 assinou com o clube rubro-negro e foi apresentada como estrela, pois já tinha se tornado conhecida em competições internacionais.

Na apresentação Flávia citou que via Jade treinar pelo Flamengo: "Eu via a Dani Hypolito e a Jade Barbosa defenderem o Flamengo nos estaduais dos quais eu participava. E eu falava que queria ser igual a elas. Então a sensação de estar aqui é muito boa, de poder estar num grande clube".

Lorrane Oliveira começou a ter contato com ginástica em aulas de circo. Mas o primeiro clube dela foi o Flamengo, com 7 anos de idade, em 2005. Posteriormente ela saiu, mas voltou em 2017.  

Na reapresentação Lorrane falou que o sonho da carreira era ganhar medalhas no Mundial e na Olimpíada. Agora ela conquistou essas metas em 2023 e 2024.

E a Júlia Soares?

Em uma das publicações de comemoração pela medalha, o Flamengo cortou Júlia Soares da foto, pois ela treina no Cegin (Centro de Excelência em Ginástica do Paraná)

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A ideia não repercutiu bem nas redes sociais. Muitos torcedores criticaram a publicação. E outros pediram para que o Flamengo contrate Júlia a partir de agora.

Inspiração

O Flamengo tem muitas ginastas jovens treinando no clube e divulgou um vídeo em que elas aparecem comemorando a medalha da equipe brasileira.

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