O desempenho na Olimpíada de Paris 2024 fez a australiana Rachael 'Raygun' Gunn viralizar nas redes sociais e virar um ‘fenômeno’ mesmo após o encerramento dos Jogos na capital francesa.
Raygun fez três apresentações no breaking, modalidade que estreou em Olimpíadas em Paris. As coreografias não estiveram entre as preferidas para os juízes e viraram motivos de piadas.
A australiana, por exemplo, foi ironizada no show da cantora Adele e virou piada na TV norte-americana, no famoso programa ‘The Tonight Show’, de Jimmy Fallon.
Quem é Rachael Raygun, australiana do breaking
Rachael Raygun tem 36 anos e é australiana. Ela esteve na Olimpíada de Paris 2024 e representou o país na disputa do breaking. Ela é professora universitária e mora em Sydney, na Austrália.
Ela divide a profissão acadêmica com a carreira no breaking, competindo em eventos pelo mundo. Com essa rotina, ela conseguiu classificação para os Jogos Olímpicos de Paris.
Por que Raygun viralizou?
Raygun se apresentou em um dia na Olimpíada: 9 de agosto. No entanto, ela foi viralizar nas redes sociais dias depois, quando a apresentação repercutiu na internet.
A australiana foi motivo de piadas por causa de uma dança considerada ‘inferior’ às demais competidores. Além disso, ela fez movimentos imitando cangurus, animal que é símbolo de seu país, a Austrália.
Australiana 'zerou' as notas em Paris?
Uma das ‘verdades’ criadas depois das Olimpíadas foi que a australiana zerou nas notas em suas apresentações em Paris. Na verdade, ela não zerou porque o formato de avaliação do breaking olímpico é diferente de modalidades como ginástica e skate.
Na verdade, dois atletas se enfrentam em dois rounds e 9 juízes escolhem quem foi melhor em cada parcial. Em três apresentações, Raygun perdeu de 2 rounds a 0, todos por 18 a 0 (os avaliadores entenderam que as adversárias foram melhores em todos os rounds que a professora disputou).
Juiz explica notas para australiana
Depois de Raygun viralizar, um dos juízes do breaking na Olimpíada de Paris deu uma entrevista para explicar a nota zero para a atleta.
"Nós estamos com ela. Temos cinco critérios comparativos no sistema dos juízes. O ponto é que o nível dela apenas talvez não tenha sido tão alto quando o dos outros competidores. Repito: é um sistema de nota comparativo. Os rivais dela foram melhores, mas isso não quer dizer que ela foi péssima. Ela ofereceu o seu melhor", disse Martin Gilian ao jornal MetroUK.
Já a australiana de 36 anos se defendeu. "Fiz o que faço de melhor, mostrei minha criatividade, meu estilo, um pouco da personalidade australiana, para tentar conquistar um lugar no cenário mundial".