Se a Olimpíada de Paris-1924 foi a primeira com transmissão de rádio, um século depois a capital francesa sediou a primeira edição dos Jogos Olímpicos com cobertura dos influenciadores digitais.
Na Olimpíada do Rio, em 2016, os smartphones e as redes sociais com recursos de stories e lives não eram difundidos como hoje. Os Jogos em Tóquio, que aconteceram em 2021 e não em 2020 por causa da pandemia de covid, não tiveram público. Desta forma, a Olimpíada de Paris 2024 experimentou este formato de cobertura – com transmissões diversificadas e novos modelos de marketing e publicidade. Esse cenário pode explicar o fato de a Olimpíada de Paris ter sido a mais popular entre os brasileiros, segundo dados do Google Trends (confira o gráfico abaixo).
Os números prévios do mês de agosto apontam para um sucesso da Olimpíada de Paris, que supera em buscas as edições de Rio-2016 e Atenas-2004, segundo a plataforma do Google de monitoramento de buscas e tendências em tempo real na internet. Ela coleta dados desde 2004 e também mostra que Atenas teve mais buscas do que os Jogos no Brasil.
Nesta edição dos Jogos Olímpicos, os influenciadores se exibiram e mostraram que devem ocupar um espaço entre rádios e TVs na cobertura olímpica – a primeira Olimpíada com cobertura televisiva foi em Berlim-1936. Afinal, os produtores de conteúdo entregam novas alternativas para os anunciantes.
Segundo pesquisa ‘ROI & Influência 2024’, conduzida pelo Youpix em parceria com a Nielsen, 88% dos profissionais de marketing consultados pelo estudo afirmam que suas marcas realizam ações com influenciadores – mostrando a importância de se ter produtores de conteúdos em grandes eventos esportivos.
Para 76% dos ouvidos pela pesquisa, o marketing de influência é importante ou muito importante dentro do plano de comunicação, sendo que, para 41%, faz parte central da estratégia.