CAS libera brasileiros do atletismo em Paris após polêmica com antidoping

Entidade havia barrado participação de três atletas por suposta falta de testagem mínima

Da Redação

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) liberou nesta sexta-feira (26) a participação de Livia Avancini, do arremesso do peso, Max Batista, da marcha atlética 20 km, Hygor Gabriel Bezerra, do revezamento 4x100 m, nos Jogos Olímpicos de Paris. 

O trio havia conquistado índice para estar na Olimpíada, mas foi acusado de não cumprir o requisito mínimo de testes antidoping. Entre 4 de setembro de 2023 e 4 de julho deste ano, os atletas deveriam ser submetidos a pelo menos três testes sem aviso prévio, fora de competições, e respeitando um período de três semanas entre eles.

Em nota, o Ministério do Esporte, responsável pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, afirmou que foi montado pela CBAt um grupo prioritário de 102 atletas a serem observados e testados com a data limite determinada pela World Athletics.

Max Batista e Livia Avancini estavam nesse grupo e passaram por dois testes de urina e um de sangue, fora de competição, além de um teste de urina em competição nos últimos 10 meses. A Federação Internacional de Atletismo, no entanto, questionava o intervalo entre os testes.

Já no caso de Hygor Gabriel, ele não estava mapeado como um atleta elegível e, consequentemente, não fazia parte do programa de testes. Apesar disso, o atleta tem dois testes em competição e um teste fora de competição realizados nos últimos 10 meses.

 Com o resultado positivo, o Atletismo Brasil terá uma delegação de 44 atletas (20 mulheres e 24 homens).

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