Arena do vice da Copa do Mundo do Brasil no futebol, para a França, em 1998, o Stade de France foi palco de festa brasileira nesta sexta-feira (2): prata na marcha atlética na quinta-feira (1), Caio Bonfim recebeu a medalha no estádio, palco do atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Com a medalha no peito, Caio ouviu parte do público gritar seu nome no estádio e lembrou de outros dois eventos importantes - pelo menos para ele: a Olimpíada de Pequim, em 2008, e a feira de ciências do colégio, no mesmo ano.
"Hoje eu lembrei do ano de 2008. Era um ano olímpico, e a feira de ciências da escola era sobre Olimpíada. Eu falei: 'olha, na próxima [Londres-2012], eu vou estar lá", contou Caio ao repórter Felipe Keiling, do Grupo Bandeirantes, logo após a cerimônia do pódio da marcha atlética.
E Caio esteve em Londres, onde passou mal, ficou em 39º e saiu de cadeira de rodas no que foi sua primeira de quatro Olimpíadas.
Caio lembrou do ouro de Maurren Maggi no salto em distância em Pequim, e que a filha da atleta havia dito que preferia a cor da prata - coincidentemente, a mesma conquistada por ele em Paris.
"Eu lembro do pódio dela [da Maurren] e ela comentando que a filhinha gostava da cor da prata. Então hoje eu tive o gosto de subir num pódio olímpico e receber essa medalha. Obrigado a todos", continua.
Caio recebeu a medalha um dia depois do segundo lugar às margens do Rio Sena. Nesta sexta, o atleta definiu as últimas 24 horas como "loucas".
"Estou tentando entender tudo, aproveitar o máximo, . sentir o sabor disso, dessa repercussão. Que possamos fazer disso um grande dia e um legado", encerrou Caio.