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Breaking e caiaque cross estreiam em Paris-2024; conheça as modalidades

Olimpíada de Paris contará com 48 modalidades com as entradas do breaking e do caiaque cross

Por Fernanda Real

Breaking e caiaque cross estreiam em Paris-2024; conheça as modalidades
Reprodução: Instagram/@cnddbreaking/@pepehgoncalves

A Olimpíada de Paris 2024 terá duas novas modalidades: o breaking (breakdance), e o caiaque cross. Com a inclusão dessas disputas, esta edição dos Jogos Olímpicos contará com 32 esportes, divididos em 48 modalidades. O softbol, o beisebol e o caratê, modalidades presentes na edição de Tóquio, ficaram de fora em 2024. 

O Breaking foi reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em dezembro de 2020, mas foi só em 2023 que o órgão oficializou a inclusão da modalidade em Paris. A competição terá 32 atletas, divididos igualmente entre 16 B-boys e 16 B-girls. 

Já o caiaque cross é uma nova prova dentro da canoagem slalom, em que quatro atletas competem simultaneamente. Na modalidade, o Brasil terá dois representantes com chances de pódio. 

Breaking

A modalidade esportiva possui grande representação artística, que mistura acrobacias, esporte e arte, e já tinha feito sua estreia nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, em 2018. A modalidade tem data prevista para estrear nos Jogos de Paris em 9 de agosto, sem a participação de brasileiros. 

O breaking faz parte da cultura hip-hop e costuma ser disputado entre duas pessoas, ou grupos, que demonstram os passos de dança. Os movimentos são avaliados por juízes, que atribuem notas a partir da musicalidade, performance, criatividade e personalidade, técnica e variedade.

Também tem um conjunto de movimentos que precisam estar presentes nas coreografias, que duram geralmente por volta de um minuto. 

Caiaque Cross (Categoria Extremo)

A nova modalidade faz parte das provas de canoagem slalom, e é uma combinação de todas as modalidades da canoagem de águas turbulentas.

No cross, o objetivo do atleta é realizar um percurso com obstáculos em menor tempo possível. O Brasil possui altas chances de pódio, com Ana Sátila e Pepê Gonçalves.

Pelas regras, quatro competidores largam ao mesmo tempo, a partir de uma rampa localizada acima da água, e precisam completar um percurso de até 300 metros, com seis portões (obstáculos) acompanhando a correnteza, e dois portões contra a correnteza.

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