Ana Patrícia e Duda admitem terem sido surpreendidas por letãs após virada

Dupla brasileira joga por chance de medalha e vaga na final contra australianas, nesta sexta-feira (9)

Da Redação

Ana Patrícia e Duda comemoram vaga nas semis do vôlei de praia feminino
REUTERS / Louisa Gouliamaki

Ana Patricia e Duda garantiram nesta quinta-feira (7) a classificação para a semifinal do vôlei de praia em Paris-2024. Com campanha irretocável e mantendo invencibilidade por dois sets a zero em todos os jogos do torneio, a dupla sofreu um leve susto no início diante de Kravcenoka e Graudina (Letônia) para chegar entre as quatro melhores campanhas da competição.

As brasileiras começaram o primeiro set perdendo por 6 a 0, mas conseguiram uma reação impressionante e abriram 1 a 0, fechando o game em 21 a 16, sendo 4 pontos em bloqueios da Ana Patrícia.

"Um jogo duríssimo, né? A gente estudou muito, veio muito focada querendo essa vaga na semifinal. Era um jogo muito importante, a gente veio conversando, você fica naquela tensão natural. Elas vieram com uma proposta muito boa de saque, pegou a gente um pouco de surpresa, mas a gente manteve a calma e soube administrar aquele momento. - disse Ana, em saída após o jogo, ao repórter Tiago Leme, da Band.

Já o segundo set foi mais tranquilo para as brasileiras, que sem muita dificuldade e, se aproveitando dos erros das adversárias, fecharam em 21 a 10 para garantir a vaga na semi.

De olho nas próximas adversárias, Duda projetou o duelo que ‘vale medalha’ diante das australianas Clancy e Mariafe, já nesta sexta-feira (8), às 16h: 

"Elas são um timaço, né? A gente sempre ta jogando contra elas, infelizmente, as últimas duas partidas perdemos. Independente disso, a gente vai estudar muito e manter a mesma rotina de sempre, fazendo nosso melhor, nosso máximo e vamos ver o que vai acontecer" - iniciou Duda, projetando a semifinal que pode render medalha ao Brasil, em caso de vitória.

Relembrando passagem sem medalhas na modalidade em Tóquio-2020, Duda mencionou ‘trabalho máximo psicológico’ durante ciclo olímpico para não repetir feito de encerrar passagem sem subir ao pódio.

“Estou escutando isso tem três anos (encerrar Tóquio-2020 sem medalhas para vôlei de praia feminino). Trabalhei psicologicamente para não escutar isso (risos). Foi difícil pela primeira vez em Tóquio a gente não subir no pódio, não chegar na semi. Enfim, a gente vai tentar ao máximo para conseguir nossa medalha” - encerrou Duda, em exclusiva para o repórter Tiago Leme, da Band.

Medalhas do Brasil no Vôlei de Praia (Feminino) na história das Olimpiadas:

Olimpíada de Atlanta-1996: Jaqueline/Sandra (ouro) e Mônica/Adriana (prata)
Olimpíada de Sydnei-2000: Adriana/Shelda (prata) e Sandra/Adriana (Bronze)
Olimpíada de Atenas-2004: Adriana/Shelda (prata)
Olimpíada de Londres-2012: Juliana/Larissa(bronze)
Olimpíada do Rio-2016: Ágatha/Bárbara (prata)

Olimpíada de Tóquio-2020: sem medalhas pela primeira vez na história (feminino e masculino)

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