Ana Cristina sobre domínio contra Japão: "Estávamos mordidas por essa vitória"

Equipe brasileira de vôlei feminino derrotou o Japão por 3 sets a 0 e manteve uma tradição de 20 anos de não perder para as japonesas nos Jogos Olímpicos; Brasil garantiu vaga na próxima fase

Da Redação

A ponteira e oposto da seleção brasileira de vôlei, Ana Cristina, conversou de maneira exclusiva com a BandNews FM após a vitória do Brasil sobre o Japão, na manhã desta quinta-feira (1º), por 3 sets a 0, nos Jogos Olímpicos de Paris.

De acordo com a atleta de 20 anos de idade, foi uma "vitória e tanto" a apresentação contundente da equipe brasileira contra as japonesas. Parte da "fúria" da seleção engloba a derrota do Braisl para o Japão na Liga das Nações, onde as japonesas derrotaram as brasileiras por 3 sets a 2.

"Estávamos mordidas por essa vitória. Nós sabemos a qualidade do Japão. Elas defendem muito, contratam bem, jogam muito rápido. A verdade é que a gente conseguiu impor nosso jogo e dar o nosso melhor como sempre", pontuou.

Ana também afirmou que o Brasil, no vôlei feminino, encontra-se em evolução e conseguiu desempenhar um ótimo jogo, mas que a preparação para encaras a forte seleção da Polônia já começou.

"Eu acho que a cada jogo a gente vem evoluindo. Hoje foi um ótimo jogo, a gente se uniu, jogou super bem. Agora vem Polônia, a gente já está se preparando, faz um tempo, contra elas e acho que a gente está preparada para jogar. A gente vai pra cima, com tudo, e dar o nosso melhor", contou.

Sendo uma das atletas mais jovens do elenco brasileiro, mesmo com um vice-campeonato olímpico na bagagem, Ana conta que a convivência com outras atletas experientes e que já passaram por situações de grande pressão ajuda no desenvolvimento do torneio.  

"Vivenciar essa experiência e ao mesmo tempo dividir quadra com mulheres tão experientes já, acho que me traz ainda mais experiência. Ter as meninas mais velhas ao meu lado, poder aprender um pouco com elas e também dar o meu melhor, compartilhar o quarto com elas é incrível. Aprendo muito, busco entender como foi a carreira delas e de certa forma aplicar isso", explicou.

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