Robinho está preso depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que o ex-jogador deve cumprir, em solo brasileiro, a pena de nove anos por estupro coletivo na Itália. O crime aconteceu em uma boate em Milão, em 2013.
A vítima do estupro coletivo é uma mulher albanesa. Ela não teve a identidade revelada durante o julgamento do ex-jogador para ser preservada. Robinho e Ricardo Falco foram condenados em três instâncias na Itália.
Segundo reportagem do ‘Uol' de julho do ano passado, a mulher tentou seguir a vida depois do caso. A albanesa entrou na faculdade e, aos 33 anos, formou-se em direito.
De acordo com a reportagem, ela tornou-se advogada e pretende ajudar outras vítimas de crimes sexuais.
Depois de Robinho ser condenado em última instância, a albanesa se manifestou a fim de encorajar outras mulheres a denunciarem este tipo de crime.
“Mulheres, denunciem, não tenham medo de seus agressores, porque diante de cada agressor há outras dez pessoas boas prontas a te ajudar: um amigo, um familiar, um policial competente, um juiz, mas, sobretudo, a Justiça”, disse a vítima para o ‘Uol’.
Recentemente, em entrevista ao ‘Fantástico’, o advogado da vítima, Jacopo Gnocchi, contou como a albanesa recebeu a notícia de que o ex-jogador estava preso no Brasil.
“Foi um momento muito forte porque foi como reabrir uma ferida, porque ela viu que, após 10 anos, a pessoa que a violentou foi finalmente para a prisão. Foi um momento psicologicamente muito forte, mas positivo”, afirmou o advogado italiano.