Anunciado como coordenador técnico do Mirassol, time recém-promovido à elite do futebol nacional, Paulinho revelou ter objetivos ousados nesta sua nova empreitada como dirigente. O agora ex-jogador revelou, durante um jogo festivo no Canindé, o sonho de trabalhar em seleções e também prometeu retornar ao Corinthians para trabalhar fora das quatro linhas.
"Tenho certeza que eu deixei um legado no futebol. Ainda penso em trabalhar no Corinthians nesta área de gestão, como coordenador ou diretor, a função é o que menos importa. A gente nunca sabe o que vai acontecer, mas o Corinthians pode com certeza ser um caminho no futuro", disse Paulinho, que anunciou sua aposentadoria em setembro e, logo depois, foi contratado pelo Mirassol para sua primeira experiência como dirigente.
Paulinho, no entanto, sempre vai ter seu nome ligado ao Corinthians, muito pela passagem de sucesso pelo clube. Foram 212 jogos, 40 gols, 13 assistências e quatro títulos, os mais importantes foram a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes.
"Saio do Corinthians de cabeça erguida. Dei o meu máximo pelo clube, dei minha vida por seis ou sete anos. Construí um legado e desejo sorte para eles. Tenho vários momentos especiais, como o gol do Corinthians na Libertadores. O Corinthians me deixou fazer parte de algo grande para o clube e para a torcida", completou.
O Corinthians não é a única meta de Paulinho, que afirmou querer trabalhar em alguma seleção para que possa participar de mais uma Copa do Mundo. Como jogador, tem duas no currículo (2014 e 2018). Ele também indicou querer dirigir um clube que disputa a Liga dos Campeões, dando a entender que quer ter uma trajetória semelhante a de Edu Gaspar, que trabalhou no Arsenal e também no Brasil, com Tite.
O início da carreira de Paulinho, no entanto, será no Mirassol. Ele vem fazendo parte da montagem do elenco do time paulista para 2025. A primeira cartada foi ajudar na escolha do novo treinador após a saída de Mozart para o Coritiba. Eduardo Barroca, ex-Botafogo, foi o escolhido.