Nível técnico dos atletas está igualado, diferença será a parte mental, diz Glenda Kozlowski sobre Olimpíada de Tóquio

Glenda Kozlowski e Álvaro José falam sobre detalhes dos Jogos Olímpicos de Tóquio no Canal Livre deste domingo

Da redação, com Canal Livre

Nível técnico dos atletas está igualado, diferença será a parte mental, diz Glenda Kozlowski sobre Olimpíada de Tóquio Reprodução
Nível técnico dos atletas está igualado, diferença será a parte mental, diz Glenda Kozlowski sobre Olimpíada de Tóquio
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Faltam menos de 50 dias para as Olimpíadas de Tóquio e o Canal Livre deste domingo, 06, recebe a apresentadora do Show do Esporte, Glenda Kozlowski, e o jornalista esportivo Álvaro José para falar sobre os detalhes da competição mais importante do esporte mundial, principalmente após adiamento de 1 ano por causa da pandemia do coronavírus. Para Glenda, como todos os atletas tiveram que recomeçar os treinamentos, o nível técnico entre eles está equilibrado e o diferencial será a parte mental. 

O programa vai ao ar às 20h na BandNews TV e será exibido na Band depois da transmissão do filme “O Martelo dos Deuses”, no Cine Ação.

“Todos os atletas estavam na reta final de treinamento e, todos, tiveram que parar e recomeçar. De certa forma, o nível técnico deu uma igualada, já que estamos falando de atletas de alta performance. Aquela diferença mínima que sempre existiu entre um e outro, que é justamente o que difere a medalha de ouro para as de prata, bronze ou quarto lugar, essa pequena diferença diminuiu, então a parte mental vai ser o grande segredo.”

Tanto a apresentadora do Show do Esporte, quanto Álvaro José acreditam que o número de medalhas do Brasil em Tóquio será mais significativo que o dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. “Tanto em 2008, quanto em 2012, conseguimos três medalhas de ouro. No Rio, saltamos para sete, além de seis de prata e seis de bronze. Agora, só no skate, em uma etapa do Campeonato Mundial, o Brasil fez, na categoria park, ouro e prata, e na categoria street ganhou tudo – e isso só o time feminino”, ressaltou Álvaro. Essa é a primeira vez que o skate será disputado nas Olimpíadas, assim como karatê, escala esportiva e surf. “Usei um exemplo numa palestra que é muito simples: já imaginou ter no mesmo país o Federer, o Nadal e o Djokovic? Pois é, somos nós no surf”, exaltou o jornalista.

Skate feminino, o destaque

Glenda também aposta no skate como grande destaque ao Brasil na competição – principalmente no feminino. “Na categoria street do feminino há a possibilidade real de um pódio 100% brasileiro, com ouro, prata e bronze, pois Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni são as destaques da categoria”, disse. “Isso é muito significativo para as mulheres esportivas e, se isso acontecer, será a primeira vez que o Brasil terá um pódio 100% brasileiro, sem falar que será um pódio feminino em um esporte que as mulheres tiveram que lutar muito para serem reconhecidas, e ainda lutam para serem respeitadas nas pistas mundo afora.”

Bolha dos atletas em Tóquio

Atletas, jornalistas e todos os envolvidos na cobertura das Olimpíadas – pelo menos os brasileiros – já chegam em Tóquio vacinados contra o coronavírus e, periodicamente, vão passar por testes de Covid-19. “Não vai poder sair para jantar, não vai ter passeio turístico, não pode pegar transporte público, só os oferecidos pelo Comitê Olímpico Internacional... vai ser uma Olimpíada muito diferente, trabalhosa, vai ser preciso muita paciência. Além do sistema de segurança, com as revistas tradicionais”, ressaltou Glenda. 

Sobre as instalações estádios, Tóquio está 100% pronta há dois anos. Os dois apostam na ginasta norte-americana Simone Biles como o grande nome dos Jogos.

Anote aí: os Jogos Olímpicos de Tóquio começam dia 23 de julho de 2021.

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