Na última sexta-feira, 5, três movimentos de direitos humanos pediram o banimento de Steven Van de Velde, atleta olímpico, dos Jogos de Paris. Jogador de vôlei de praia foi condenado por estuprar uma menina de 12 anos.
Os movimentos em questão são Sport & Rights Alliance Athletes Network for Safer Sports, The Army of Survivors e Kyniska Advocacy. Eles pedem ao COI (Cômite Olímpico Internacional) que o atleta, que recem conquistou sua vaga, seja banido.
“A presença de Van de Velde na equipe olímpica holandesa desrespeita e invalida completamente o sobrevivente de seus crimes. Sua participação envia uma mensagem a todos de que a proeza esportiva supera o crime”, disse Kate Seary, cofundadora e diretora da Kyniska Advocacy.
Van de Velde foi condenado por estuprar uma menina de 12 anose, 2014. Sua condenação foi feita pelo tribunal britânico, em 2016, e ele cumpriu sua sentença por 1 ano.
Resposta do Comitê Olímpico Holandês
Michael Everaert, diretor geral da Federação Holandesa de Voleibol, emitiu um comunicado sobre a situação e afirmou que atualmente o jogador cumpre os requisitos necessários para representar o país.
"Conhecemos a história de Steven. Antes de ele expressar seu desejo de retornar ao vôlei de praia na época, conversamos bastante com ele, mas também com o NOC*NSF (Comitê Olímpico Holandês*Federação Esportiva Holandesa), entre outros. Na época, ele foi condenado pela lei inglesa e cumpriu a pena. Desde então temos estado em contato constante com Steven, que agora está totalmente reintegrado à comunidade holandesa de vôlei. Ele está provando ser um profissional e um ser humano exemplar e não há razão para duvidar dele desde o seu regresso", afirmou Michael Everaert.