A Procuradoria de Milão enviou um pedido de extradição e prisão ao Ministério da Justiça da Itália contra o atacante Robinho e seu amigo, Ricardo Falco. Eles foram condenados a nove anos de prisão por estupro coletivo contra uma jovem albanesa. O crime aconteceu em uma boate em janeiro de 2013.
Apesar do pedido, a Constituição de 1988 não permite que brasileiros sejam extraditados.
“Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei", afirma a Constituição.
Embora a extradição do jogador e seu amigo seja difícil de acontecer, eles podem ser presos caso deixem o Brasil.
Retorno aos gramados
Robinho e seus advogados sempre alegaram a sua inocência. O jogador que até chegou a ser contratado pelo Santos, em 2020 enquanto o processo corria, nunca entrou em campo pelo Peixe.
Torcedores se mostraram insatisfeitos com a decisão de Orlando Rollo, presidente do clube. Desde então, o atleta não foi mais cogitado ou anunciado em outros clubes.