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Campeão e 'leve', Messi volta à Copa América nos EUA, onde já abandonou seleção

Argentina estreia contra o Canadá nesta quinta; esta pode ser a última Copa América de Messi

Por Thiago Tassi

Campeão e 'leve', Messi volta à Copa América nos EUA, onde já abandonou seleção
Messi/Instagram
A seleção acabou para mim. Não é para mim. Eu tentei, era o que eu mais desejava, e não deu.

Esta foi a frase dita por Lionel Messi ainda na zona mista do estádio MetLife, em Nova Jersey, depois do vice-campeonato da Copa América Centenário, em 2016. O astro, que meses depois descartou a aposentadoria, estreia em mais um torneio de seleções nos Estados Unidos em um cenário completamente diferente do que viveu há oito anos. A Argentina enfrenta o Canadá, às 21h (de Brasília) desta quinta-feira (20), defendendo o título conquistado em 2021.

O troféu na última edição da Copa América, por sinal, é o símbolo do renascimento de Messi na seleção argentina. O astro enfim realizou o sonho de levantar uma taça pelo time principal do seu país.

O título registrado há três anos, diante da Seleção Brasileira, no Maracanã, também pavimentou o caminho para a conquista da Copa do Mundo de 2022. No Catar, Messi conseguiu o troféu que faltava em sua galeria e agora desfruta dos jogos e competições pela Argentina.

“Quero jogar mais algumas partidas como campeão mundial. Todo mundo quer isso, é o mais desejado por todos. Tive a sorte de ter conquistado tudo na minha carreira, e era isso que me faltava. Quero levar lá para desfrutar com todos”, afirmou Messi.

A Rádio Bandeirantes e a BandNews FM vão transmitir as partidas do Brasil na Copa América masculina.

O torneio, disputado nos Estados Unidos, terá início nesta quinta-feira (20) com a participação de 16 seleções. O Brasil está no grupo D e estreia na próxima segunda-feira (24), às 22h, contra a Costa Rica, em Los Angeles.

Em 2016, Messi perdeu pênalti decisivo

Chile e Argentina decidiram a Copa América dois anos seguidos. Em 2015, os chilenos venceram nos pênaltis, em casa, depois de 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.

Messi e companhia tiveram a chance da revanche logo depois: no ano seguinte, os EUA receberam a Copa América Centenário e os dois times chegaram outra vez à final.

No jogo decisivo, o roteiro foi ainda mais cruel com Lionel Messi. O Chile foi bicampeão consecutivo, novamente nos pênaltis e depois de 0 a 0 em 120 minutos.

O camisa 10 do Inter Miami, porém, viveu um drama ainda maior: Messi isolou sua cobrança e, depois disso, decidiu abandonar a seleção (a decisão duraria cerca de dois meses).

A situação com um astro do tamanho de Messi chegou até ao mundo da música. À época, o xará cantor norte-americano Lionel Richie, ex-Commodores, que inspirou os pais de Messi a escolher o nome do filho, apoiou o jogador.

“Se eu te contasse quantas vezes perdi no Grammy [premiação musical], e isso só me levasse a fazer uma coisa: melhorar”, declarou, antes de completar: “Tenho certeza que ele está pra baixo agora, mas ele é um Lionel, ele não pode errar”.

Astro crê que não jogará Copa de 2026

De volta à Albiceleste ainda em setembro de 2016, Messi ainda fracassou na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, antes de alcançar a glória no Catar.

O atacante, aliás, crê que a disputa no Oriente Médio foi a sua última aparição na principal competição de futebol do planeta.

"Depois de conquistar a Copa que me faltava, estou satisfeito e agradecido pela carreira que tive e isso é o mais importante para mim. Creio que joguei minha última Copa", disse Messi ao jornal chinês 'Titan Sports'.

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