Mayra Sheetara relembra derrota por cinturão, mas projeta nova disputa no UFC

Lutadora brasileira foi derrotada por Raquel Pennington no início do ano, porém quer volta por cima e nova oportunidade pelo título do peso-galo

Por Vinícius Batista

“Uma derrota é sempre amarga, mas a gente aprende muito. Aprendi muito sobre meu físico, sobre meu mental. Foi minha primeira luta de cinco rounds, nunca tinha acontecido, geralmente eu termino as lutas antes. Estou com a cabeça tranquila. Me preparei muito, vi todos os erros da luta pra que eles não aconteçam de novo e que no sábado à noite eu possa sair com a mão levantada".

“Eu não sei muito sobre a Macy. Sei que ela é comprida e se movimenta bastante. Eu não fiquei muito ligada no jogo dela, porque eu tentei me melhorar. Uma vitória no sábado me coloca de novo na disputa pelo cinturão, que é o que eu quero e é o que eu vou conseguir”

“Todo mundo ganha com um retorno da Amanda. Eu ganho, o público ganha, o UFC ganha. Ela é a maior de todos os tempos. Se ela voltar seria uma coisa incrível, porque eu sou muito fã dela. Se um dia a gente se enfrentar, vou deixar esse momento marcado na minha carreira”

"Eu me vejo como a melhor do mundo. Eu sou a melhor do mundo e tenho provado isso, nas minhas lutas, nas minhas performances, apesar do meu deslize na última luta. 

Quanto à aposentadoria: eu me vejo ainda ganhando o cinturão, e aí provavelmente a aposentadoria fica um pouco próxima. Mas até eu ganhar o cinturão não existe essa possibilidade.

Mayra Bueno Silva, a Mayra “Sheetara”, teve a chance de colocar o Brasil no topo do peso-galo feminino do UFC no início do ano, mas acabou derrotada para a americana Raquel Pennington. Cinco meses depois da derrota, a brasileira volta ao octógono neste sábado (29), no UFC 303, em Las Vegas, para enfrentar a americana Macy Chiasson e retornar à disputa pelo título de sua categoria. 

Em entrevista exclusiva ao band.com.br, “Sheetara” relembrou a trajetória depois da derrota na disputa pelo cinturão, mas evitou abaixar a cabeça. Ela destacou que o revés foi importante para a lutadora se conhecer melhor e já quer uma nova oportunidade para disputar o título caso vença a americana Macy Chiasson no UFC 303.

“Uma derrota é sempre amarga, mas a gente aprende muito. Aprendi muito sobre meu físico, sobre meu mental. Foi minha primeira luta de cinco rounds, nunca tinha acontecido, geralmente eu termino as lutas antes. Estou com a cabeça tranquila", iniciou.

"Me preparei muito, vi todos os erros da luta pra que eles não aconteçam de novo e que no sábado à noite eu possa sair com a mão levantada", adicionou Mayra.

Número sete no ranking da categoria, Macy Chiasson não é uma adversária que foi muito estudada por Mayra “Sheetara”. A brasileira afirmou que ficou muito focada em sua melhora e justificou o motivo de não destrinchar a sua rival.

“Eu não sei muito sobre a Macy. Sei que ela é comprida e se movimenta bastante. Eu não fiquei muito ligada no jogo dela, porque eu tentei me melhorar. Uma vitória no sábado me coloca de novo na disputa pelo cinturão, que é o que eu quero e é o que eu vou conseguir”

Retorno de Amanda Nunes e próximos passos no UFC

Uma das lendas do UFC e considera a maior lutadora de todos os tempos, Amanda Nunes reacendeu uma possibilidade de retorno ao Ultimate após a vitória de Kayla Harrison sobre Holly Holm no UFC 300. A brasileira ironizou a americana, que foi sua companheira de equipe, ao não citá-la como uma das adversárias na luta pelo título do peso-galo. Mayra, fã de Amanda, aprova o retorno da Leoa e disse que seria uma honra enfrentá-la no octógono.

Todo mundo ganha com um retorno da Amanda. Eu ganho, o público ganha, o UFC ganha. Ela é a maior de todos os tempos. Se ela voltar seria uma coisa incrível, porque eu sou muito fã dela. Se um dia a gente se enfrentar, vou deixar esse momento marcado na minha carreira

Aos 32 anos, Mayra Bueno Silva não pensa em se aposentar do MMA - pelo menos por enquanto. A brasileira espera conquistar o cinturão para projetar um cenário de aposentadoria. Antes da conquista, a possibilidade é zero, segundo Sheetara. 

“Eu me vejo como a melhor do mundo. Eu sou a melhor do mundo e tenho provado isso, nas minhas lutas, nas minhas performances, apesar do meu deslize na última luta. Quanto à aposentadoria: eu me vejo ainda ganhando o cinturão, e aí provavelmente a aposentadoria fica um pouco próxima. Mas até eu ganhar o cinturão não existe essa possibilidade”, finalizou.

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