Ídolo no Palmeiras e no Santos, o ex-meia Marcos Assunção concedeu entrevista exclusiva para o programa Nossa Área, da Rádio Bandeirantes, nesta sexta-feira, 8, e falou sobre a expectativa de uma possível final brasileira na Libertadores.
“Sabendo da possibilidade de existir uma final brasileira na Libertadores com os dois times onde eu joguei, eu fico muito contente. Estou torcendo muito para que aconteça”, afirmou Assunção que completou - “Torcedor igual eu sou, santista desde pequeno e palmeirense depois de velho, é o que eu gostaria de ver”.
Apesar de torcer pela final brasileira, Assunção revelou que ficaria com o coração dividido e não revelou para quem torceria mais na suposta final entre Palmeiras e Santos - “Meu filho é palmeirense doente. Eu sou santista e tenho um carinho enorme pelo Palmeiras e pelos torcedores. Mas eu vou fazer assim, o time que ganhar a Libertadores, eu estou feliz. Independente do time que for campeão, eu vou estar muito feliz”, disse o ex-meia que jogou no Santos entre 98 e 99 e teve uma segunda passagem em 2013, após defender o Palmeiras entre 2010 e 2012, conquistando a Copa do Brasil.
Assunção também comentou sobre as revelações da base palmeirense que estão se destacando na temporada alviverde e comentou qual deles ele prefere.
“O Gabriel Menino está em uma fase melhor. O Patrick de Paula fez um excelente Campeonato Paulista. Eu vou ficar com o Patrick de Paula, porque ele é um meio campo que sempre jogou na minha posição”, afirmou Marcos Assunção que comparou o meia palmeirense com um grande jogador da história do futebol argentino - “Eu vejo um talento muito grande. É muito difícil você ver um meio campo, volante, canhoto. Um dos últimos jogadores bons, com personalidade, muita qualidade técnica e habilidade, que eu vi e joguei partidas contra, foi o Fernando Redondo, da Argentina, que era um meio campo canhoto que tinha uma habilidade muito grande”.
Especialidade no seu tempo de jogador, Marcos Assunção revelou que já deu dicas para Patrick de Paula sobre como cobrar faltas.
“Eu encontrei ele uma vez e dei uma dica para ele. Muitas vezes não é força, é jeito. Muitas vezes eu vi falta ali perto da área e ele vem e chuta forte. Então, muitas vezes não é força. Você passa da barreira com menos força e com mais jeito. Fica muito mais fácil do que dar aquela pancada na barreira”, disse Assunção, que se aposentou em 2016.
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