O Rio de Janeiro vive um clássico fora dos campos, no mercado da bola: Flamengo e Fluminense tentam repatriar Luiz Henrique, do Real Betis, para a próxima temporada.
Ciente do potencial do atacante, o Rubro-negro está disposto a comprar o jogador. O Betis, de acordo com a imprensa espanhola, tem interesse em vender o atleta de 22 anos. Já o Tricolor aposta em um empréstimo para contar com a cria de Xerém para 2024.
Segundo o ‘ge’, o Fluminense já oficializou a proposta de empréstimo e tenta viabilizar o negócio. O Betis, por sua vez, pretende vender o atacante por no mínimo 12 milhões de euros (cerca de R$ 64 milhões).
Luiz Henrique é cria de Xerém, ou seja, foi revelado pelo Fluminense. Ele estreou no profissional do Flu com apenas 18 anos, em agosto de 2020, e logo chamou atenção por ser um ponta canhoto, habilidoso e de boa finalização jogando com o pé trocado. Foram 120 jogos pelo Tricolor, 14 gols e 14 assistências.
Em 2022, as atuações levaram o garoto para o Betis. O clube espanhol desembolsou cerca de 13 milhões de euros (R$ 71,5 milhões na cotação da época) pelo jogador, sendo 8 milhões de euros fixos (cerca de R$ 44 milhões) e 5 milhões de euros (R$ 27,5 milhões) em bônus.
Na Espanha, virou titular com o técnico chileno Manuel Pellegrini depois de três jogos. Ele foi bastante utilizado na primeira temporada (43 partidas, sendo 27 no time titular) e deu indícios de que poderia crescer no Velho Continente.
Acontece que, na temporada atual, Luiz Henrique perdeu espaço, tem poucos minutos e tornou-se negociável – situação que despertou o interesse dos rivais cariocas.
Investigação sobre apostas
Luiz Henrique também foi alvo de uma polêmica extracampo em 2023. Ele é investigado por violação das regras de apostas esportivas na Inglaterra junto com Lucas Paquetá, do West Ham.
A investigação, feita pela Federação Inglesa de Futebol (FA), acontece após uma aposta casada que previa cartão amarelo tanto para Paquetá, no jogo do West Ham contra o Aston Villa, quanto para Luiz Henrique, no duelo entre Betis e Villarreal. Ambos os jogadores foram advertidos em partidas realizadas no mesmo dia (12 de março).
As suspeitas surgiram porque as apostas foram feitas em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), em contas de pessoas que seriam vinculadas aos atletas. A investigação ainda não foi finalizada, e os jogadores não se pronunciaram sobre o caso.
